As relações entre os nobres medievais podem ser explicadas a partir das relações de suserania e vassalagem. Leia o texto a seguir e depois responda ao que se pede:
Salvo para os senhores importantes, o contrato de vassalagem raramente era firmado por escrito. Mas oferece uma cerimônia ritual mais ou menos idêntica em todas as regiões: o vassalo, ajoelhado, pronuncia inicialmente uma fórmula de homenagem ("Eu me torno teu homem..."); a seguir, de pé, jura, sobre a Bíblia ou sobre relíquias, fidelidade ao senhor; por fim, este último o investe no feudo, entregando-lhe um objeto que o simboliza (ramo, erva, bastão, luva, estandarte, lança). Genuflexões, trocas de beijos e gestos litúrgicos acompanham a cerimônia, que pode ser definitiva ou periodicamente renovada. PASTOREAU, Michel. No tempo dos cavaleiros da Távola Redonda. São Paulo: Companhia das Letras, 1976. p. 35.
a) O que significa a afirmação "Eu me torno teu homem"?
b) Explique os motivos de o vassalo jurar sobre a Bíblia.
c) O que é um feudo?
d) De que forma a vassalagem ajuda a compreender a fragilidade do poder do rei?
Soluções para a tarefa
Resposta:
a) O fato de o vassalo ter várias obrigações para com o suserano.
b) O juramento sobre a Bíblia demonstra a importância da religiosidade cristã e o poderio da instituição Igreja.
c) O feudo é algo que o vassalo recebe do suserano, normalmente um pedaço de terra habitado por camponeses.
d) O rei era um grande suserano, mas, normalmente, os vassalos só se reuniam em torno do rei em caso de alguma necessidade militar momentânea.
Explicação:
a) A afirmação "Eu me torno teu homem" significa a submissão do vassalo em relação ao suserano, pois este era incumbido de diversas obrigações.
b) Os motivos de o vassalo jurar sobre a Bíblia exemplificam a importância da religiosidade cristã para a sociedade na época.
c) Feudos poderiam ser um benefício aos nobres entregues por reis, por meio de doações. Eram compreendidos como grandes áreas territoriais. Esses feudos pertenciam aos senhores feudais, que eram os nobres.
d) A vassalagem ajuda a compreender a fragilidade do poder do rei porque o rei não tinha controle dos vassalos, uma vez que, para a sociedade da época, uma afirmação pode ser dada como exemplo de ideologia: "o vassalo do meu vassalo não é meu vassalo".
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