as regras do método sociológico? gostaria de saber, por favor.
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É um livro de Émile Durkheim. É reconhecido por ser resultado direto do projeto próprio de Durkheim de estabelecer a sociologia como uma nova ciência social. Assim sugere duas teses principais, sem as quais a sociologia não poderia ser uma ciência, tendo como características:[1]
Para Durkheim o indivíduo, de maneira isolada, não pode ser considerado ideal para o estudo da Sociologia, elemento inadequado para o estudo e a compreensão apropriada do conceito de “fato social”. O que interessa à vertente durkheimiana é o enfoque do indivíduo inserido em uma realidade social objetiva que, encontrando-se acima dele, caracteriza-se por ser grupal e, coletivo.
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Em Da divisão do trabalho social a explicação é sociológica porque propõe a prioridade da sociedade sobre os fenômenos individuais. Em O Suicídio, o fenômeno social pelo qual explica o suicídio é o que chama de corrente suicidógena, ou uma tendência social ao suicídio, que se manifesta, em determinados indivíduos. Em As Formas Elementares da Vida Religiosa, a explicação sociológica tem dupla característica: de um lado, e a exaltação coletiva provocada pela reunião de indivíduos num mesmo lugar, que faz surgir o fenômeno religioso e inspira o sentido do sagrado; de outro lado, e a própria sociedade que os indivíduos adoram sem o saber.
As regras do método sociológico representa a formulação abstrata da prática dos dois primeiros livros. O objetivo de Durkheim é demonstrar que pode e deve existir uma sociologia objetiva e científica, tendo por objeto o fato social. Para que haja tal sociologia, duas coisas são necessárias: que seu objeto seja específico, distinguindo-se do objeto das outras ciências, e que possa ser observado e explicado de modo semelhante ao que acontece com os fatos observados pelas outras ciências. Esta dupla exigência leva às duas fórmulas que servem de fundamento para a metodologia de Durkheim: é preciso considerar os fatos sociais como coisas; a característica do fato social é que ele exerce uma coerção sobre os indivíduos.
De acordo com Durkheim, a coerção é apenas a aparência externa, uma característica que permite reconhecer o fato social. Durkheim parte da ideia de que convém definir os fatos sociais pelas características externas facilmente reconhecíveis, a fim de evitar os preconceitos. O perigo deste método é duplo: substituir imperceptivelmente uma definição, intrínseca, por outra, extrínseca, relacionada com sinais exteriores reconhecíveis, e pressupor arbitrariamente que todos os fatos classificados nessa categoria derivam necessariamente de uma mesma causa.
Essa tendência a ver os fatos sociais como suscetíveis de serem classificados em gêneros e em espécies aparece no Cap. V, dedicado às regras relativas à constituição dos tipos sociais. A classificação das sociedades, de Durkheim, se baseia no princípio de que o diferente grau de complexidade é que as diferencia. O ponto de partida é o grupo mais simples, a que Durkheim chama horda. Depois da horda vem o clã, que compreende várias famílias e é a mais simples sociedade historicamente conhecida. Para classificar as outras sociedades, basta aplicar o mesmo princípio. Este critério permite determinar a natureza de uma sociedade sem referência às fases históricas, tais como as etapas do desenvolvimento econômico.
As regras do método sociológico representa a formulação abstrata da prática dos dois primeiros livros. O objetivo de Durkheim é demonstrar que pode e deve existir uma sociologia objetiva e científica, tendo por objeto o fato social. Para que haja tal sociologia, duas coisas são necessárias: que seu objeto seja específico, distinguindo-se do objeto das outras ciências, e que possa ser observado e explicado de modo semelhante ao que acontece com os fatos observados pelas outras ciências. Esta dupla exigência leva às duas fórmulas que servem de fundamento para a metodologia de Durkheim: é preciso considerar os fatos sociais como coisas; a característica do fato social é que ele exerce uma coerção sobre os indivíduos.
De acordo com Durkheim, a coerção é apenas a aparência externa, uma característica que permite reconhecer o fato social. Durkheim parte da ideia de que convém definir os fatos sociais pelas características externas facilmente reconhecíveis, a fim de evitar os preconceitos. O perigo deste método é duplo: substituir imperceptivelmente uma definição, intrínseca, por outra, extrínseca, relacionada com sinais exteriores reconhecíveis, e pressupor arbitrariamente que todos os fatos classificados nessa categoria derivam necessariamente de uma mesma causa.
Essa tendência a ver os fatos sociais como suscetíveis de serem classificados em gêneros e em espécies aparece no Cap. V, dedicado às regras relativas à constituição dos tipos sociais. A classificação das sociedades, de Durkheim, se baseia no princípio de que o diferente grau de complexidade é que as diferencia. O ponto de partida é o grupo mais simples, a que Durkheim chama horda. Depois da horda vem o clã, que compreende várias famílias e é a mais simples sociedade historicamente conhecida. Para classificar as outras sociedades, basta aplicar o mesmo princípio. Este critério permite determinar a natureza de uma sociedade sem referência às fases históricas, tais como as etapas do desenvolvimento econômico.
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