As reflexões de Aristóteles e Platão revelam uma descrença em relação ao regime democrático. O cidadão, diz Aristóteles, é quem toma parte na experiência de governar e ser governado. Para o filósofo, o animal falante é um animal político. Mas o escravo, mesmo sendo falante, não é um animal político. Os artesãos, diz Platão, não podem participar das coisas comuns porque não têm tempo para se dedicar a outra atividade que não seja o seu trabalho. Assim, ter esta ou aquela ocupação define competências ou incompetências para a participação nas decisões sobre a vida comum.
EYLER, Flavia Maria. História antiga: Grécia e Roma. Rio de Janeiro: Vozes, 2014.
Confrontando o texto supracitado com a concepção de cidadania vigente na Grécia Antiga, pode-se inferir
A
que aqueles que possuem ocupação estão capacitados para participarem das decisões sobre a vida comum.
B
que há “animais políticos” e “animais não políticos”; contudo, todos são considerados cidadãos.
C
que o grupo social responsável pelo trabalho, dada a sua importância, deve comandar os mecanismos políticos.
D
que a concepção de cidadania é ampla na medida que exclui escravos e artesãos; os demais grupos, naturalmente, estavam aptos a participarem das coisas comuns.
E
que a cidadania seguia um padrão excludente, tendo em vista que alguns segmentos sociais não participavam da vida pública.
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A cidadania da Grécia Antiga seguia um padrão excludente (alternativa E).
Mulheres, escravos e estrangeiros, mesmo que trabalhassem e fossem membros produtivos da Grécia, não tinham direito a cidadania e não poderiam opinar no destino da Grécia.
Na realidade, quase ninguém podia dar opiniões politicas, apenas alguns poucos homens eram considerados cidadãos, a maior parte das pessoas era excluída do processo politico.
Espero ter ajudado!
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