As redes sócias estão nos isolando atrás da tela do computador?
Soluções para a tarefa
É fato dizer que o angustia e a solidão são duas forças que fazem cada vez mais parte do cotidiano da sociedade mundial. Porém é correto dizer que a virtualização da sociedade aumenta ou fortalece essas derradeiras forças?
Antes de qualquer coisa devemos entender que a solidão e a angustia são coisas completamente diferentes, muitas vezes uma se torna consequência da outra, porém suas existências se desenvolvem separadamente, em estágios sequenciais.
Vamos entender nesse texto a angustia como um sentimento de inferioridade e não adequação social do individuo provocada por um trauma social, físico ou psicológico. Essa angustia pode vir a acarretar, ou não, a solidão, que por sua vez vamos caracteriza-la como sendo o intuito de não aceitação da permanência do individuo dentro, ou em convício direto ou indireto com a sociedade na qual pertence.
Vale ressaltar que o ser humano, por ser um “animal” social, é de sua característica fisiológica, permanecer e interagir com a sociedade que lhe cerca, e uma vez que esse ser humano a negue, ele estará negando uma parte de sua essência, dessa forma podendo gerar, ou não, a angustia anteriormente citada.
Mas voltando a pergunta inicial. A meu ver, a angustia e a solidão são frutos de instabilidades internas, no caso, traumas psicológicos, ou externa, como no caso de traumas sociais e físicos. Ambos são causados por convícios socioculturais inadequados por parte daquele individuo e se desenvolvem através de uma ferramenta de socialização e disseminação cultural, como por exemplo: reuniões e atitudes socioculturais.
E se encararmos que a virtualização é uma maneira outrora inexistente de disseminação e convívio social e cultural, podemos dizer que sim, sua influência pode ser tida como indiscutível diante o grande número de casos de angustia e solidão existente hoje no mundo.
Porém podemos encarar por outro ponto de vista no qual utilizamos a virtualização como recurso de socialização para aqueles que ao seu modo, portadores de dificuldades interacionais, seja ela micro social, ou macro social, poderão na virtualização ter contato com outras pessoas que pensam como ela, agem como ela e existem como ela, eliminando assim a necessidade de se socializar de forma física.