As redes sociais e o cérebro
Cinco horas por dia acessando a internet pode mudar o jeito como seu cérebro trabalha. Ficou surpreso ao ver este dado? Então pare agora e olhe em volta. Das pessoas que estão com você em casa, no trabalho, na escola ou no ônibus, quantas estão mexendo no celular neste exato momento? Pense em você mesmo, quando ouve o celular vibrar. Quanto tempo resiste à tentação de olhar? Talvez esteja lendo isto no seu smartphone, tablet ou notebook, mas normalmente quando você está navegando o que mais as pessoas buscam é relacionamentos virtuais. [...] Mas você sabe por quê? Porque somos dependentes de uma vida em sociedade.
Existem inúmeros estudos sobre os impactos que esta vida conectada traz ao cérebro, visto que, a cada dia, mais e mais pessoas estão conectadas. Dados de 2016 mostram que 102 milhões de internautas, ou seja, mais da metade da população brasileira, possuem internet. E você, parou para pensar em quantas horas fica conectado na internet acessando as redes sociais? Se não se deu conta, acho melhor começar. Esta incrível máquina que temos, o cérebro, é altamente adaptável. Quando vivemos em um ambiente tão diferente como as redes sociais, muda também o modo como nos identificamos com o mundo.
Nos tornamos mais egocêntricos, pois falamos mais de 50% do tempo em nós mesmos – algo que, em uma conversa ao vivo, não chega a 40%. Isso sem falar na sensação de prazer que sentimos quando inúmeras pessoas curtem e comentam as postagens ou na frustração quando existe algum comentário depreciativo ou poucos “likes”. [...] Mas saiba que é possível amenizar este impacto, treinando o cérebro. Existe um método que foi desenvolvido com a colaboração de pesquisadores que atuam nos campos da neurociência, psicologia e educação, que visa aumentar a atenção, aprimorar o raciocínio e a criatividade, melhorando a coordenação motora, mantendo uma mente saudável, prevenindo doenças do cérebro e, o melhor de tudo, ensinando a pensar fora da caixa. [...].
CENCI, Mariana Nicoletti. Redes sociais e o cérebro. In: ND+. Disponível em: . Acesso em: 4 dez. 2020. Fragmento.
Nesse texto, o argumento utilizado para defender a tese de que o uso das redes sociais provoca impactos ao cérebro está no trecho:
“Das pessoas que estão com você em casa, no trabalho, na escola ou no ônibus, quantas estão mexendo no celular neste exato momento?”. (1º parágrafo)
“Talvez esteja lendo isto no seu smartphone, tablet ou notebook, mas normalmente quando você está navegando o que mais as pessoas buscam é relacionamentos virtuais...”. (1º parágrafo)
“E você, parou para pensar em quantas horas fica conectado na internet acessando as redes sociais?” (2º parágrafo)
“Isso sem falar na sensação de prazer que sentimos quando inúmeras pessoas curtem e comentam as postagens ou na frustração quando existe algum comentário depreciativo...”. (3º parágrafo)
“Existe um método que foi desenvolvido com a colaboração de pesquisadores que atuam nos campos da neurociência, psicologia e educação, que visa aumentar a atenção, aprimorar o raciocínio...”. (3º parágrafo)
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