As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto apresentado abaixo.
A preocupação com as mudanças climáticas começou a ganhar a atenção dos paulistanos
quando um problema da cidade chegou ao limite do suportável: o caos no transporte coletivo e
individual e o agravamento da poluição.
Se, há algumas décadas, as indústrias eram as grandes vilãs, hoje os carros são a principal
fonte emissora de poluentes. Na Grande São Paulo, 95% das emissões de gases como monóxido
de carbono, óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos saem dos veículos. A poluição do ar mata 12
pessoas por dia na capital, segundo a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A
presença de material inalável na atmosfera (principalmente a enorme quantidade de enxofre
presente no diesel) atinge o dobro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde. É como se
o paulistano fumasse dois cigarros por dia, o que reduz em um ano e meio a expectativa de vida.
Nesse cenário, torna-se evidente a necessidade de soluções de curto, médio e longo prazos
que garantam alternativas viáveis e eficientes para a população. A proposta de pedágio urbano –
rejeitada por 87% dos paulistanos, segundo pesquisa – poderia, inclusive, ser descartada. O rodízio
de veículos, em vigor há mais de dez anos, poderia ter sido evitado.
Não existe fórmula mágica nem receita única. São fundamentais iniciativas tanto do poder
público quanto da sociedade civil. Grande parte das propostas formuladas por cidadãos,
organizações sociais e empresas é dedicada à mobilidade urbana e à melhoria do transporte coletivo.
O que, além de contribuir para a redução dos congestionamentos, poderá melhorar a qualidade do
ar e, consequentemente, elevar a qualidade de vida da população.
Mas é importante lembrar que, em uma cidade com dimensões territoriais gigantescas como
São Paulo, a crise na mobilidade urbana está diretamente relacionada à desigualdade social. A má
distribuição dos equipamentos e serviços públicos e privados no município obriga milhões de
paulistanos a fazerem grandes deslocamentos para estudar, trabalhar, ir ao médico, pagar contas.
Medidas preventivas – e não só as que se referem especificamente à circulação de veículos – podem
evitar soluções restritivas e contribuir para a construção de uma cidade mais justa e sustentável.
(Oded Grajew. O Estado de S. Paulo, Cidades/Metrópole, C5, 15 de agosto de 2008, com adaptações)
2. Segundo o texto, Medidas preventivas (último parágrafo) se referem
(A) ao atendimento insatisfatório dos órgãos públicos aos problemas de saúde que atingem os
paulistanos em decorrência da poluição atmosférica.
(B) ao oferecimento e à distribuição dos serviços públicos e privados em toda a cidade, para facilitar
a movimentação de pessoas.
(C) à maior restrição do número de veículos em circulação pela cidade, no sentido de evitar
congestionamentos de trânsito.
(D) às propostas acerca da reavaliação dos resultados obtidos com o rodízio de carros na cidade,
que vigora há bastante tempo.
3. Com a expressão Nesse cenário, que inicia o 3º parágrafo, o autor:
(A) se utiliza dos dados referentes aos problemas da poluição na cidade, para discutir propostas de
solução para eles.
(B) considera exageradas as informações obtidas pela Faculdade de Medicina de São Paulo, sobre
os perigos trazidos pelo trânsito.
(C) cria soluções apropriadas e eficazes para o que considera o maior problema da cidade, o trânsito
congestionado.
(D) imagina uma situação bastante provável do que poderia acontecer com os moradores que
respiram o ar poluído de uma cidade.
4. Tornar São Paulo uma cidade mais justa e sustentável, segundo o final do texto, significa:
(A) medir de modo mais eficaz os congestionamentos no trânsito.
(B) manter o rodízio de carros e as propostas de pedágio urbano.
(C) ampliar o número de veículos de transporte coletivo.
(D) reduzir a desigualdade social e a poluição atmosférica.
5. Identifica-se claramente no texto:
(A) defesa de algumas propostas de controle do tráfego que já vigoram em toda a região
metropolitana de São Paulo.
(B) crítica à manutenção de um rodízio de carros que já é antigo, com proposta de sua substituição
pelo pedágio urbano.
(C) análise objetiva de aspectos referentes aos problemas do trânsito em São Paulo e suas
consequências desfavoráveis.
(D) oposição às medidas de controle do tráfego de veículos na cidade, devido às enormes distâncias
a serem percorridas de um lugar a outro.
6. A colocação dos dois-pontos no 1º parágrafo indica:
(A) segmento que explica o que foi afirmado antes desses sinais.
(B) repetição, sem maior importância, do que foi dito anteriormente.
(C) retificação do que consta no desenvolvimento do parágrafo.
(D) diálogo com um possível leitor, a quem o autor se dirige. mim ajudemmmmmmmmm!!!!!
Soluções para a tarefa
Respondido por
4
Resposta:
legal bem loco quem que perde tempo respondendo isso??
Explicação:
lucasley51:
Desculpa, meu irmãozinho aprendeu a escrever e não para de fazer isso, mil desculpas.
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