História, perguntado por davipaixao2008, 5 meses atrás

As primeiras expedições à costa africana visavam à pilhagem e ao estabelecimento de praças fortes [...]. À medida que navegam rumo ao sul, esboçavam-se contatos pacíficos e o comércio transformava-se em um de seus principais objetivos. [...] A linguagem da religião caracterizou-se como idioma improvisado no qual europeus e africanos se comunicaram de forma consistente, numa economia de bens e práticas que interagiam e conformavam a dimensão global da expansão portuguesa.

MOTA, Thiago H. Conversão estratégica: catolicismo e política na Alta Guiné e no reino do Congo séculos XV-XVII.
Disponível em: . Acesso em: 21 abr. 2021.



Sobre a religião e sua relação com o contato entre portugueses e africanos, é correto afirmar que:

A
a religião serviu de instrumento para conquistar e controlar os povos africanos.

B
a utilização da religiosidade como controle dispensou o uso da força contra os povos africanos.

C
a religiosidade europeia não teve nenhum efeito no processo de conquista, pois os africanos já possuíam sua religião própria.

D
a tentativa de converter os africanos surtiu efeito contrário, pois os portugueses aderiram à religião dos africano

Soluções para a tarefa

Respondido por toxicandsadgirl
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Resposta:

Não tenho certeza porém colocaria a letra "A" os africanos também tinham o cristianismo como religião se comunicando de forma consistente poderia ter os cativado


liviavalentinalimaan: eeac
mascarenhasteodorolu: certezas é a C ?
mascarenhasteodorolu: quedizer A
toxicandsadgirl: eu escrevi no comentário que não tenho certeza
Respondido por EduardoPLopes
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É correta a alternativa A, uma vez que a conversão religiosa também permitia a integração linguística e de outros elementos da cultura, aproximando economicamente a população convertida a nova religião de Portugal.

Com isto era possível aos portugueses estabelecer laços políticos com grupos locais, recém-convertidos, e apoiá-los em processos de tomada do poder político, tal como ocorreu no Congo, Benin e em Angola. Estes grupos passavam então a comercializar com os portugueses, garantindo a eles acesso ao lucrativo mercado de escravizados, que se expandiu com a "demanda incessante" que as colônias nas Américas tinham por trabalhadores.

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