As primeiras décadas do período republicano brasileiro foram marcadas por intensas disputas políticas, tanto no âmbito federal, entre republicanos e monarquistas e entre os diferentes grupos adeptos do republicanismo, quanto no âmbito estadual/regional, entre os diferentes grupos sociais dominantes em cada Estado. A Revolta Federalista ocorrida no Estado do Rio Grande do Sul, em 1893, é um exemplo das disputas desse período e foi um dos conflitos mais sangrentos na história do país. Analise as afirmativas a seguir, que abordam as características da Revolução Federalista no Rio Grande do Sul, e classifique-as em verdadeiras (V) ou falsas (F). ( ) Os grupos políticos que participaram da Revolta Federalista foram os republicanos e os liberais, que, respectivamente, defendiam o governo centralizado no Executivo e um governo parlamentar. ( ) Os setores sociais que representavam os republicanos e os liberais eram, respectivamente, os proprietários rurais, comerciantes e profissionais liberais, oriundos da emigração europeia e situados geograficamente na região litorânea e serrana, e os estancieiros tradicionais, situados na região da Campanha gaúcha. ( ) Durante a revolta, as tropas liberais tiveram o apoio maciço do Exército federal de Floriano Peixoto, o que foi decisivo para a vitória na disputa militar. ( ) Um dos fatores causadores da revolta foi o desejo dos liberais em alterar a Constituição gaúcha, para impossibilitar a reeleição de forma ilimitada do presidente da Província. ( ) O apoio da Marinha às forças republicanas gaúchas foi um fator fundamental para a vitória dos republicanos no confronto. Assinale a alternativa com a sequência correta.
Soluções para a tarefa
RESPOSTA CORRETA CORRIGIDA.
V V F V F.
Resposta:
D. V – V – F – V – F.
Explicação:
A disputa entre as duas forças políticas na Revolta foi decorrente da divergência sobre a forma como o Estado e o País deveriam ser governados. Para os republicanos, o sistema de governo ideal era o presidencialismo centralizado, e para os liberais/federalistas, o parlamentarismo. Em função disso, a revogação da Constituição gaúcha foi um dos motivos que levaram os liberais ao confronto. Enquanto os liberais aglutinavam suas bases de apoio político e militar entre os estancieiros da região da Campanha e os militares da Marinha, os republicanos arregimentaram suas forças entre os produtores rurais, comerciantes e profissionais liberais oriundos da emigração europeia e o Governo Federal de Floriano Peixoto, que, com o apoio militar do Exército e o suporte econômico dos agroexportadores paulistas integrantes do Partido Republicano Paulista, conduziram os republicanos gaúchos à vitória no confronto.