As palavras não são nossas”, diz Orlandi (2005, p. 32), “elas significam pela história e pela língua. O que é dito em outro lugar também significa nas 'nossas' palavras. O sujeito diz, pensa que sabe o que diz, mas não tem acesso ou controle sobre o modo pelo qual os sentidos se constituem nele”. Assim, as noções entre o que é dito e o que não é dito são fundamentais na Análise de Discurso.
ORLANDI, E. P.Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2005.
Deste modo, é “todo o conjunto de formulações feitas e já esquecidas que determinam o que dizemos. Para que minhas palavras tenham sentido é preciso que elas já façam sentido”. (ORLANDI, 2005, p. 34)
A definição dada por Orlandi refere-se à (ao)
Escolha uma:
a.
Intradiscurso.
b.
Intertexto.
c.
Interdiscurso. Correto
Resposta correta: Interdiscurso.
O interdiscurso está no eixo vertical (que é o da constituição: representa o dizível, ou seja, todos os dizeres já ditos – e esquecidos, produzindo efeito de evidência). Em outras palavras: o interdiscurso (que é diferente de intertexto): [...] é todo o conjunto de formulações feitas e já esquecidas que determinam o que dizemos. Para que minhas palavras tenham sentido é preciso que elas já façam sentido. E isto é efeito do interdiscurso: é preciso que o que foi dito por um sujeito específico, em um momento particular se apague na memória para que, passando para o ‘anonimato’, possa fazer sentido em ‘minhas’ palavras. (ORLANDI, 2005, p. 34)
d.
Discurso.
e.
Imaginário.
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A afirmativa correta é a letra c. Interdiscurso.
O interdiscurso é uma abordagem realizada acerca de um tema com base em textos pré existentes. Este trata de um discurso com relação a outro pré existente, se apropriando dessa forma de meios implícitos ou explícitos, de outros textos anteriormente apresentados.
Dessa forma, Orlandi, na sua afirmativa, está fazendo clara referência ao que é evidenciado pelo Interdiscurso.
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