as obras de tarsilio de amaral foi dividida em fases,quais são elas?
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Resposta:
A obra de Tarsila do Amaral é dividida em três fases: a primeira, chamada pau-brasil; a segunda, antropofágica, e a terceira, de cunho social.
Resposta:
A obra de Tarsila do Amaral é dividida em três principais fases: a primeira, chamada pau-brasil; a segunda, antropofágica, e a terceira, de cunho social.
Fase pau-brasil
Relaciona-se às obras produzidas entre 1924 e 1928, a partir das viagens ao Rio de Janeiro, no Carnaval, e às cidades históricas de Minas Gerais. É a aplicação das tais “cores caipiras”, rejeitadas pelos mestres acadêmicos das pinturas, e da grande intenção de Tarsila em representar o Brasil rural e urbano em seus quadros. As obras dessa fase expõem a influência do cubismo e temas que são sobretudo paisagens brasileiras, tais como Morro da Favela (1924) e São Paulo (1924).
Fase antropofágica
Teve início em 1928, a partir da icônica obra Abaporu – cujo nome é a junção dos vocábulos “aba” e “poru”, significando “homem que come” em tupi-guarani. Pintado como presente de aniversário ao seu então marido, Oswald de Andrade, tornou-se muito mais do que isso: foi a inspiração principal para a redação do Manifesto Antropófago e para o início de um movimento artístico que teve expoentes em diversos segmentos da arte nacional. A ideia central do projeto antropófago era devorar as influências da cultura europeia, já que elas não se aplicavam às condições brasileiras, e a partir da deglutição, modificar o que foi devorado, produzindo arte genuinamente nacional. A pintura antropofágica de Tarsila mistura o aprendizado moderno do cubismo com um universo de densidade mística e onírica, bastante enraizado na cultura brasileira, fazendo uso de cores vivas, como o vermelho, o roxo, o verde e o amarelo. Fazem parte dessa fase, além do Abaporu (1928), as obras A Negra (1923), que antevia essa fase, O Ovo [Urutu] (1928), A Lua (1928), Floresta (1929), Sol Poente (1929), entre outras.
Fase social
Depois de sua passagem pela União Soviética e de ter trabalhado como pintora de paredes de construção na França, Tarsila começou a refletir em suas obras temáticas relacionadas ao proletariado, à desigualdade social, às opressões sofridas pelos trabalhadores, aos problemas do capitalismo industrial. O quadro Os Operários (1933) inaugura essa nova fase pictórica, caracterizada pelo uso de cores mais sóbrias e acinzentadas, reflexo da desesperança daqueles que, embora trabalhando incansavelmente, não tinham acesso a bens básicos, como saúde e educação. É considerado grande ícone dessa fase também os quadros Segunda Classe (1933) e Costureiras (1936).
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