as novas regras para uso do hífen provocaram reações diversas. O cronista parece ter aprovado mudanças nesse aspecto gramatical? por quê?
Soluções para a tarefa
Olá!
Segue abaixo um fragmento da crônica "A História do Hífen", de Gabriel Perissé.
A história do hífen
"[...]
Seria interessante alguém fazer a história do hífen, comparando-a com a história do apóstrofo, do til ou do ponto de interrogação. Certamente há coisas mais urgentes na vida, mas é como dizia Ortega y Gasset: o ser humano não quer apenas sobreviver, quer viver. E a nossa existência tem milhões de coisas assim, que parecem supérfluas [...].
Ontem, uma pessoa me enviou a seguinte pergunta: “Trabalho em uma empresa de brinquedos educativos e gostaria de saber sobre o uso do hífen na palavra quebra-cabeça”.
Aliás, quer melhor quebra-cabeça do que o próprio hífen? Sim, o tracinho trapalhão continuará na palavra “quebra-cabeça”.
Uma curiosidade. O hífen também se chama traço-de-união, ou melhor, traço de união, sem hifens a partir de agora, segundo o Acordo."
Fazendo uma leitura mais atenta do texto e voltando a atenção aos trechos destacados em negrito na reprodução acima, percebemos que o cronista tece uma crítica irônica a respeito da reforma gramatical no que tange ao uso do hífen.
O autor considera supérfluo o tempo despendido na preocupação em moldar a língua por meio de mudanças cada vez mais específicas e diz que o ser humano tem coisas mais urgentes na vida do ser humano com o que se preocupar.
Espero ter ajudado, um abraço! :)