As necessidades nutricionais no transplante de intestino são determinadas na fase de transição, com terapia nutricional enteral (TNE) e via de acesso por jejunostomia, associada à terapia nutricional parenteral (TNP). A TNE é iniciada com 5 a 10 ml/hora, após 3 a 7 dias do transplante e com uso de fórmula oligomérica. A TNP é descontinuada depois de 4 semanas do TI, mantendo a TNE exclusiva. Geralmente, o uso da via oral se dá após 15 dias do TI, com dieta fracionada e em pequenos volumes. A TNE é descontinuada, no pós-transplante, em que período?
Soluções para a tarefa
Curto, dismotilidade intestinal, disfunção dos enterócitos, isquemia
intestinal, doença de Crohn, tumores, traumas, são exemplos de
situações que podem desenvolver no indivíduo a falência intestinal.
As necessidades nutricionais são determinadas na fase de transição,
com TNE, com uso de jejunostomia, associada à TNP. A TNE é
iniciada com 5 a 10 ml/hora, após 3 a 7 dias do transplante e com uso
de fórmula oligomérica. A TNP é descontinuada depois de 4 semanas
do TI, mantendo a TNE exclusiva. Geralmente, o uso da via oral se dá
após 15 dias do TI, com dieta fracionada e em pequenos volumes. A
TNE é descontinuada após 6 a 8 semanas do pós-transplante.
O cálculo do valor calórico é determinado com 25 a 30 kcal/
kg de peso seco do paciente, e a recomendação proteica é de 1,2
a 1,5 g/kg/dia.
É comum observarmos o TI combinado com transplante de
fígado em cerca de 50% dos casos de TI, pois a TNP prolongada
para tratar a falência intestinal provoca cirrose hepática colestática.
Nutrição em cirurgia
O paciente em UTI pode estar internado nesta unidade em
função de uma cirurgia (pós-cirúrgico), de complicação de uma
cirurgia ou, ainda, por ter sofrido alguma intervenção cirúrgica em
decorrência de uma complicação secundária à doença de base.
Independentemente do motivo pelo qual o paciente passou por
uma cirurgia, na UTI ele passa a ser um paciente cirúrgico crítico.
U4 - Nutrição em situações especiais 203
Região anatômica Duração (horas)
Estômago 12 a 24
Intestino delgado 5 a 7
Cólon direito 24 a 48
Cólon esquerdo 36 a 60
Em cirurgias abdominais, não é incomum a presença de um
quadro clínico denominado íleo pós-operatório, também conhecido
como íleo adinâmico. Este é um quadro de insuficiência temporária
de motilidade, pós-operatório e que pode prosseguir por até 3
dias consecutivos, aumentando o risco de morbimortalidade do
paciente. Os sintomas são: náuseas, vômitos, distensão abdominal,
intolerância à dieta enteral
Resposta:
de 6 a 8 semanas.
Explicação: