Artes, perguntado por arcanjolucifer015, 5 meses atrás

as musicas experimentais éuma mistura de generos musicais. cite alguma.​

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Respondido por heloisaneves382
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Resposta:

Hoje, a música experimental é um conceito e artistas de diversos gêneros musicais mesclam a capacidade experimental com sua própria forma de fazer música, por isso muitos álbuns de diversas partes do mundo são considerados experimentais.

Origens estilísticas: Rock; avant-garde; experi...

Contexto cultural: Década de 1960, Estados U...

Formas derivadas: Art rock; neopsicodelia

Explicação:

Música experimental é um estilo musical inovador originado no século XX, que desafiou as concepções normais de como uma música deveria ser e extrapolou os limites popularmente conhecidos. Dessa forma, há pouco acordo sobre quão experimental uma música poderia ser, antes de ser considerada apenas ruído. Geralmente as bandas experimentais possuem instrumentos pouco conhecidos, modificados, ou utilizados de maneiras inovadoras; efeitos estranhos aplicados de maneiras não convencionais e mistura de diversos gêneros opostos, como música eletrônica e música clássica. Hoje, a música experimental é um conceito e artistas de diversos gêneros musicais mesclam a capacidade experimental com sua própria forma de fazer música, por isso muitos álbuns de diversas partes do mundo são considerados experimentais. Além de instrumentos musicais, a música experimental também pode utilizar-se de sons de objetos e efeitos diversos de acordo com a intenção do compositor, experimentando os sons como o próprio nome diz. Quando também é usado música eletrônica de maneira mais "pesada", com características noise, este experimentalismo também é chamado de música industrial.

História

Origem e filosofia

Poderemos apontar vários nomes, ainda que a origem das coisas seja quase sempre o anonimato e o som em si é uma constante perdida no tempo. Podemos dizer que toda a música é experimental porque tocar um instrumento é já uma experiência em si, sendo a improvisação aquilo que melhor caracteriza a música experimental, mas mesmo a improvisação é algo sempre existiu, desde o homem primitivo.

Temos então que nos concentrar no início do século XX e no dadaísmo para chegar ao conceito moderno de música experimental, gênero que se rebela contra o aburguesamento da arte (exibição tecnicista do musico, ideia feita do que é belo), e que usa o niilismo para se afastar de todos os géneros musicais e para se aproximar da natureza, ou do âmago da alma humana, anulando até o conceito de música até aí disponível e apresentando o som como objeto de criação direto. Os irmãos Luigi Russolo e Antonio Russolo, saídos diretamente do movimento futurista italiano, foram bastante responsáveis pela redefinição da concepção da ideia de música, aproximando-a da sua época, e contextualizando-a, através da inserção de ruídos citadinos (gravações de campo depois reproduzidos em fonogramas) nas suas performances onde abundavam instrumentos electroacústicos construídos pelos próprios, apetrechos que serviram e continuam a servir (ainda que noutros moldes) para libertar o músico do mero papel de executante e para o colocar no lugar de conceptualista do som ou artista sonoro.

O GRMC, Groupe de Recherches Musicales, sob a liderança de Pierre Schaeffer, organizou a "Primeira Década Internacional de Música Experimental" entre 8 e 18 de Junho de 1953. Esta parece ter sido uma tentativa de Schaeffer para reverter a assimilação de musique concrète para o alemão elektronische Musik, e em vez disso tentou alcunhar musique concrète, elektronische musik, a música de fita, e a música do mundo sob a rubrica "musique expérimentale" (Palombini 1993, 18). A publicação do manifesto de Schaeffer (Schaeffer 1957) foi adiada por quatro anos, altura em que Schaeffer estava favorecendo o termo "recherche musicale" (pesquisa músical), embora ele nunca totalmente abandonado "musique expérimentale" (Palombini 1993a, 19; Palombini 1993b, 557).

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