as mulheres gregas eram escravizadas?
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Resposta:
Prisioneiros de guerra (fossem eles gregos, ou mesmo 'bárbaros'), homens e mulheres que foram traficados de regiões periféricas, filhos que foram vendidos por seus pais por não terem condições de sustenta-los eram algumas das formas de se conseguir um escravo.
Explicação:
Nesse sistema, os estrangeiros tornaram-se fundamentais para algumas atividades. Mas não só os estrangeiros passavam a ser escravos. Prisioneiros de guerra (fossem eles gregos, ou mesmo ‘bárbaros’), homens e mulheres que foram traficados de regiões periféricas, filhos que foram vendidos por seus pais por não terem condições de sustenta-los eram algumas das formas de se conseguir um escravo. Eles trabalhavam na mineração, no artesanato e até nos serviços domésticos.
A escravidão foi mais acentuada em cidades-estado portuárias, com grandes contatos comerciais e com concentração de propriedade privada, especialmente entre as cidades que estavam conectadas ao Mediterrâneo e foi menor em regiões como o Peloponeso, por exemplo. Nestas cidades-estado, quando os escravos trabalhavam na produção local, houve um aumento considerável na produtividade.
Os escravos podiam vir a ser libertados. Em Atenas passavam a ter uma posição social próxima aos metecos. Em Roma podiam virar, inclusive, cidadãos. Estima-se que por volta do século V a.C. havia aproximadamente 300 mil habitantes em Atenas (nas áreas rural e urbana). Destes 300 mil, apenas 170 mil eram cidadãos e o restante estrangeiros e escravos. Em 594 a.C., as reformas de Sólon aboliram a escravidão por dívidas.
Embora sejam conceitos que se distanciam em sua definição, democracia e escravidão são processos que caminharam lado a lado na Grécia Antiga. Pode-se entender que a democracia ateniense dependia diretamente da escravidão, pois promoveu a ascensão do camponês médio, por meio da cidadania, que passou a ter certos poderes, ainda que limitados.