AS mulheres do Afeganistão agora têm sua própria revista, apoiada pela Elle, uma publicação francesa elegante. Mas as forças mais conservadoras do país não precisam se preocupar, pelo menos não ainda. O mensal de 36 páginas não traz a coleção de biquínis mais recente ou dicas sobre lipoaspiração. A revista, chamada Roz (o Dia), é impressa em preto e branco, o melhor que a tecnologia afegã pode oferecer no momento. Os artigos, em pushtu e dari - as principais expressões idiomáticas afegãs - com alguns traduzidos para o francês e o inglês, oferecem conselhos sobre a vida diária, saúde, cuidados com a pele e cabelo e como criar filhos. Existe alguma poesia e ficção, e o horóscopo inevitável. Após a queda do Talibã, um grupo de mulheres afegãs lideradas por Laiorma Ahmadi, uma ex-jornalista de rádio, planejou a revista, mas não tinha dinheiro. Ao longo dos anos, Elle publicou muitos artigos sobre mulheres afegãs. Agora, ela e sua empresa-mãe, Hachette Filipacchi, forneceram a Miss Ahmadi e sua equipe equipamento de publicação e dinheiro para fazer as coisas andarem. Ela tem uma equipe de quatro pessoas e alguns colaboradores autônomos. O primeiro número de 1.500 exemplares, publicado este mês, foi gratuito. Os futuros custarão o equivalente a 20 centavos. O mercado atualmente é pequeno. Os afegãos são pobres: 20 centavos compram dois pães. Oito mulheres afegãs em cada dez não sabem ler. Mas, diz Miss Ahmadi, pelo menos os dois que agora podem ter algo escrito para eles.
De que modo Elle participou de criação de Roz
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De acordo o texto, a revista Elle ajudou dando apoio, publicando vários artigos sobre mulheres afegãs, e fornecendo a Ahmadi e sua equipe equipamento de publicação e dinheiro.
Explicação: Confia, to respondendo a mesma questão.
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