as megacidades sao observando como centro antagônicos , pois ?
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Resposta:
Abaixo
Explicação:
A rigor, em toda grande cidade encontramos um setor globalizado onde se localizam as funções direcionais (centro financeiro interconectado), e extensas áreas desconectadas dessas redes globais, em que a maioria dos bairros e pessoas vive suas vidas locais. O que varia, segundo o contexto, é a proporção da sua parte “desconectada”.
Uma visão aérea de Rio de Janeiro, Caracas, São Paulo ou Cidade do México e suas áreas conexas, mostra-nos uma grande mancha, um tecido que se desintegra gradualmente, se decompõe e se espalha sem fim, salvo naqueles excepcionais lugares que são as bordas de rios, lagoas, florestas, ou a linha do mar. Os viadutos neste cenário são os rios artificiais de que falava Louis Kahn, e como tais, unem e separam, gerando novos equipamentos, desgarrados do resto enquanto os antigos centros locais se deterioram ou se renovam, segundo os casos, e surgem vazios internos por paralisação de atividades devido ao aparecimento de novas lógicas tecno-produtivas e às modificações nas condições de acessibilidade.
O antagonismo está exatamente nesse composição de cenários, onde de um lado há uma conexão com o mundo globalizado e fácil acesso, e do outro lado existem as áreas periféricas inseridas num contexto esquecido do poder público, o que contrapõe a acessibilidade e versatilidade dessas megacidades.