AS LUTAS DO MOVIMENTO OPERARIO NO BRASIL DURANTE A PRIMEIRA REPUBLICA
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Durante a Primeira República no Brasil (1889-1930) o mundo do trabalho foi bastante heterogêneo: com diferenças na qualificação, nos salários, bem como na origem dos trabalhadores.
Nos primeiros anos do século XX em São Paulo o operariado urbano era marcadamente branco e europeu. Vieram de países como Portugal, Itália e Espanha, porém eram imigrantes de origem rural e sem experiência fabril, este quadro muda quando se analisa o nordeste brasileiro, onde quase não havia a presença de imigrantes.
A realidade dentro das fábricas era precária: trabalho infantil, baixos salários, longas jornadas, pouca ou nenhuma condição de higiene e segurança.
Diante deste quadro de múltiplas dificuldades surge ainda no século XIX a primeira forma de organização coletiva de classe: as sociedades mutualistas, também conhecidas como sociedade de socorro mútuo. A função destas sociedades era a de dar amparo aos operários e suas famílias custeando enterro e no tratamento de doenças, por exemplo.
Já no século XX surge uma nova forma de organização entre os operários: os sindicatos. Os sindicatos eram organizados para reivindicar melhores condições de trabalho, a redução da jornada, fim do trabalho infantil, restrição do trabalho noturno para as mulheres, aumento de salário...
A representação dos operários nos sindicatos teve várias vertentes: católica, anarquista, positivista, cooperativista, porém todas estas correntes buscavam cada uma de sua maneira, conquistar melhores condições de trabalho e de vida para estes trabalhadores.
Um dos maiores exemplos da representação sindical no movimento operário foi a primeira grande greve brasileira ocorrida na cidade de São Paulo em julho de 1917.
Liderada principalmente pelo movimento anarquista – que buscava a implantação de uma sociedade igualitária, antecedida da destruição do Estado capitalista – a greve iniciou no setor têxtil e tomou grandes proporções paralisando a capital paulista. A reação do governo foi a de adotar medidas arbitrárias, como a prisão de grevistas, a expulsão de imigrantes e o espancamento de manifestantes.
Apesar de não terem alcançado seus objetivos de forma imediata, é certo que o movimento sindical contribuiu para promover o debate no meio operário, buscando sempre melhores condições de trabalho.
Ainda na Primeira República o Estado iria regulamentar as condições de segurança e higiene dentro das fábricas, bem como a criação de caixas de aposentadoria e pensão para os ferroviários, porém as reivindicações do movimento operário só seriam legitimadas em grande parte na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) promulgada em 1943 durante o governo de Getúlio Vargas.
Nos primeiros anos do século XX em São Paulo o operariado urbano era marcadamente branco e europeu. Vieram de países como Portugal, Itália e Espanha, porém eram imigrantes de origem rural e sem experiência fabril, este quadro muda quando se analisa o nordeste brasileiro, onde quase não havia a presença de imigrantes.
A realidade dentro das fábricas era precária: trabalho infantil, baixos salários, longas jornadas, pouca ou nenhuma condição de higiene e segurança.
Diante deste quadro de múltiplas dificuldades surge ainda no século XIX a primeira forma de organização coletiva de classe: as sociedades mutualistas, também conhecidas como sociedade de socorro mútuo. A função destas sociedades era a de dar amparo aos operários e suas famílias custeando enterro e no tratamento de doenças, por exemplo.
Já no século XX surge uma nova forma de organização entre os operários: os sindicatos. Os sindicatos eram organizados para reivindicar melhores condições de trabalho, a redução da jornada, fim do trabalho infantil, restrição do trabalho noturno para as mulheres, aumento de salário...
A representação dos operários nos sindicatos teve várias vertentes: católica, anarquista, positivista, cooperativista, porém todas estas correntes buscavam cada uma de sua maneira, conquistar melhores condições de trabalho e de vida para estes trabalhadores.
Um dos maiores exemplos da representação sindical no movimento operário foi a primeira grande greve brasileira ocorrida na cidade de São Paulo em julho de 1917.
Liderada principalmente pelo movimento anarquista – que buscava a implantação de uma sociedade igualitária, antecedida da destruição do Estado capitalista – a greve iniciou no setor têxtil e tomou grandes proporções paralisando a capital paulista. A reação do governo foi a de adotar medidas arbitrárias, como a prisão de grevistas, a expulsão de imigrantes e o espancamento de manifestantes.
Apesar de não terem alcançado seus objetivos de forma imediata, é certo que o movimento sindical contribuiu para promover o debate no meio operário, buscando sempre melhores condições de trabalho.
Ainda na Primeira República o Estado iria regulamentar as condições de segurança e higiene dentro das fábricas, bem como a criação de caixas de aposentadoria e pensão para os ferroviários, porém as reivindicações do movimento operário só seriam legitimadas em grande parte na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) promulgada em 1943 durante o governo de Getúlio Vargas.
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