As interferências da grande mídia na produção e disseminação de conhecimento do senso comum têm colocado novas questões aos pesquisadores sobre para que serve a pesquisa em educação. É muito comum, segundo Charlot (2006, apud CAMPOS, 2009) que temas recorrentes nas pesquisas sejam influenciados pelo conhecimento produzido e reproduzido “sociomidiaticamente”, como o fracasso escolar, a formação de professores, a violência nas escolas, avaliação, entre outros. Nessa perspectiva, continua o autor, esses temas da moda acabam influenciando a qualidade das pesquisas porque tornam-se, equivocadamente, objetos de pesquisa, ou melhor, esses temas acima descritos tornam-se objetos de pesquisa e, na verdade não o são, mantém-se apenas como temas. Essa situação complexa e cheia de contradições ocorre devido às constantes críticas que são feitas às universidades por produzirem pesquisas que não atendem às necessidades sociais ou práticas das escolas ou sistemas de ensino.
CAMPOS, Maria Malta. Para que serve a pesquisa em educação?. Caderno de Pesquisa, v.39, n.136, p.269-283, jan./abr.2009
I - Os conhecimentos produzidos como resultados das pesquisas circulam entre todos esses sujeitos sociais que rejeitam ou se apropriam desses resultados a seu modo, devolvendo essas concepções modificadas aos pesquisadores, por meio de ações observadas, discursos colhidos e efeitos supostamente produzidos por sua atuação. E, dentro da racionalidade moderna a produção do conhecimento faz parte da cultura da sociedade contemporânea, provocando o choque entre as práticas cotidianas na produção de conhecimento e as experiências vividas em uma sociedade que está em constante movimento e, desse modo as pesquisas não podem fornecer respostas prontas aos sistemas de ensino.
PORQUE
II – O campo da pesquisa e o ambiente das escolas e sistemas de ensino são espaços que possuem temporalidades diferentes e essa interação é complexa, tornando claro que as demandas dos sistemas e do fazer pedagógico são urgentes e precisam de respostas rápidas, o pensamento crítico, a análise cuidadosa de dados empíricos e a reflexão teórica são processos que demandam condições diferentes, não só de tempo, mas de um distanciamento em relação a esse cotidiano, necessário para constituí-lo como objeto de pesquisa, recordando o alerta de Charlot.
Assinale a alternativa que apresenta a análise correta das asserções:
a.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II, verdadeira.
b.
As asserções I e II são proposições falsas.
c.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II, falsa.
d.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I.
e.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II justifica a I.
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Resposta:
As asserções l e ll são verdadeiras, e a ll justifica a l
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celsoatorrano:
está correto? demontrado?
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