as implicacoes das placas tectonicas na estrutura atual do planeta
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A Teoria da Tectônica de Placas, desenvolvida nos anos 60, sustenta que as maiores feições da superfície da Terra são criadas pôr movimentos horizontais da litosfera. Tal teoria se destaca pela sua simplicidade, elegância e habilidade para explicar uma enorme gama de observações, sendo rapidamente aceita (SENGÖR, 1990). Em 1971, um autor de um livro de Geologia Introdutória afirmava: Durante a ultima década, houve uma revolução nas Ciências da Terra, que resultou na aceitação de que os continentes se movimentam sobre a superfície da Terra e que o assoalho oceânico se "espalha", sendo continuamente criado e destruído. Finalmente, nos últimos, dois ou três anos, culminou com o aparecimento de uma teoria global, conhecida como "Tectônica de Placas". O sucesso da teoria das placas tectônicas não se deu apenas porque ela explica as evidências geofísicas, mas também porque apresenta um modelo no qual dados geológicos, acumulados durante os últimos 200 anos se encaixam. Além disso conduziu as ciências da Terra até um estágio onde ela não apenas explica o que aconteceu no passado, o que está acontecendo no presente, mas também o que acontecerá no futuro. Cerca de 40 anos antes da Tectônica de Placas, uma teoria semelhante foi rejeitada pela comunidade geológica. Em 1912, o meteorologista e geofísico alemão Alfred Wegener, propôs que os continentes eram móveis, desenvolvendo suas idéias na "Teoria da Deriva Continental". Para um geólogo moderno, o livro de Wegener, "The origin of continents and oceans", é um documento impressionante e presciente, contendo muitos dos pontos essenciais da Tectônica de Placas. Na Inglaterra esta teoria teve alguns adeptos, mas nos Estados Unidos ela foi inteiramente rejeitada e ridicularizada. Havendo tantas concordâncias entre as idéias de Wegener e as da Tectônica de Placas, por que a rejeição?
Usuário anônimo:
erpero que tenha ajudado
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