“As imagens eram, uma e outra vez, apresentadas em lugares públicos para atrair sobre elas a prática que rotulamos de culto. A destruição da imagem é tão só a outra faceta do culto da imagem, é o culto da imagem sob o signo contrário ou a violência contra as imagens em nome das quais se sofreu violência. […] Tornavam-se assim heróis, mártires ou inimigos, decerto em vez de homens que estavam por detrás delas, e que directamente se não podiam atacar. Já a sua produção, era uma acção simbólica e encorajava os observadores, diante delas e em público, a demonstrar a sua fé ou a recusar a sua lealdade […]” (BELTING, Hans. A verdadeira imagem. Porto: Dafne editora, 2011). Sobre a produção de imagens na cultura, é correto afirmar:
a. Não possuem qualquer fundamento simbólico, uma vez que se caracterizam apenas por uma representação simples.
b. A produção de imagens não é uma questão cultural amplas, associa-se mais aos povos tribais e primitivos.
c. A ação simbólica a que se refere Hans Belting está ligada à produção de imagos, imagens primitivas que se destinavam ao culto ou mesmo à recusa.
d. A imagem surge como um duplo, representa algo, porém sua dimensão simbólica é nula, uma vez que ela apenas representa, e não é propriamente a coisa em si.
e. As máscaras mortuárias não se configuram como imagem, pois são moldes em cera ou gesso, sendo, dessa forma, esculturas.
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Correto:
A ação simbólica a que se refere Hans Belting está ligada à produção de imagos, imagens primitivas que se destinavam ao culto ou mesmo à recusa
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