As grandes navegações, ou a chamada “Expansão Marítima”, iniciada no Século XV, fez surgir um “mundo” diante das nações europeias. O pioneirismo de Portugal e Espanha logo foi seguido por outras nações. A formação das monarquias nacionais, aliadas ao cristianismo, foi fundamental para consolidar uma visão ocidental sobre o novo mundo, chamado, muitas vezes, de índias. No seu livro texto há a seguinte afirmação: As grandes navegações despertaram no europeu a curiosidade sobre aqueles que habitavam o “novo mundo”, as “índias”. Que era o estranho? Essa pergunta gerou uma curiosidade que o homem ocidental se dispôs a responder por meio dos seus valores, enquadrando o “estranho” em seu mundo. Relatos difundidos pelos viajantes falavam de um ser com hábitos que lembravam o animalesco, o ser humano movido pelo instinto, tendo até mesmo seu pertencimento à espécie humana questionado. AGUIAR, Gilson. Antropologia Cultural. Maringá - PR.: Unicesumar, 2017. P. 55. A forma de compreender os povos encontrados nas grandes navegações se polarizou entre considerá-los ingênuos ou serem depravados, pervertidos, ou mesmo, não humanos. Se, por um lado, se acreditava em sua possibilidade de conversão, o estranho também foi considerado uma ameaça, uma aberração. Qual das afirmativas abaixo justifica a condição do Europeu cristão julgar os povos com os quais se deparou nas grandes navegações? Assinale a alternativa correta. ALTERNATIVAS Ao dominar outros povos, a Europa também incorporou muito de suas culturas. O que conhecemos da civilização ocidental hoje é a incorporação de crenças e ações herdadas ou transplantadas das nações dominadas e colonizadas pelos europeus. A "ocidentalização" mais integrou que discriminou. A Europa cristã estava aberta a culturas diferentes e contrárias às crenças do cristianismo. Tolerar, compreender e respeitar foram princípios fundamentais das nações europeias. Em especial as nações ibéricas. A expansão marítima foi limitada no contato com povos não europeus. Poucos receberam a influência da Europa e sua cultura até nossos dias. Mesmo na hora de relatar as condições de vida dos nativos, os europeus exaltaram suas qualidades e buscaram copiar seus comportamentos considerados positivos. A característica tolerante da cultura ocidental foi determinante para o julgamento dos chamados "selvagens", considerados povos inferiores, devido ao comportamento incivilizado que apresentavam, o qual os europeus estavam dispostos a superarem com seus ensinamentos. Por isso, até hoje, a grande maioria dos povos preservam suas cultuas originais. O discurso de supremacia cristã ocidental colocou os europeus na condição de julgador e impositor de sua cultura. Para a Europa, os nativos, selvagens, ou primitivos, estavam em um estágio inferior de desenvolvimento ou em "estado de barbárie". Por isso, preservando ou exterminando os nativos, os ocidentais se colocaram na condição de supremacia, de superioridade.
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O discurso de supremacia cristã ocidental colocou os europeus na
condição de julgador e impositor de sua cultura. Para a Europa, os
nativos, selvagens, ou primitivos, estavam em um estágio inferior de
desenvolvimento ou em "estado de barbárie". Por isso, preservando ou
exterminando os nativos, os ocidentais se colocaram na condição de
supremacia, de superioridade.
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