as formas de supremacia dos EUA se manifesta por quais meios
Soluções para a tarefa
Respondido por
10
a resposta é meio grande mas. Os Estados Unidos são responsáveis por cerca de 25% de toda a produção de bens e geração de serviços no mundo, ou seja, um quarto do PIB mundial (cerca de 11,7 trilhões de dólares, em 2004), índice superior à soma do PIB dos outros três países mais ricos do mundo (Japão, Alemanha e França). No início do século XXI, 60 das 100 maiores empresas do mundo em valor de mercado eram norte-americanas. Com cerca de apenas 6% da população do planeta, os norte-americanos consomem 25% da energia gerada no mundo, considerando todas as fontes energéticas. Eles respondem também por cerca de 20% das importações mundiais.
Vários países, inclusive alguns desenvolvidos, dependem dos Estados Unidos, em termos de comércio exterior. O Japão, por exemplo, a segunda maior economia do planeta (PIB de aproximadamente 4,7 trilhões de dólares, em 2004), realiza cerca de um terço de suas exportações para o mercado norte-americano. Portanto, os Estados Unidos exercem uma supremacia econômica, apesar da existência de outros centros de poder econômico como a União Européia e o Japão. Essa preponderância é muito maior quando se considera também o aspecto político-militar e se manifesta até mesmo nas decisões tomadas pela ONU (e pelos países que a integram), que age, com freqüência, para atender aos interesses norte-americanos. Manifesta-se, ainda, nas políticas estabelecidas pelos organismos internacionais, como o FMI e o Banco Mundial.
Os Estados Unidos atingiram uma posição privilegiada em termos de capacidade bélica. Tal situação foi alcançada por causa do seu aparato tecnológico aplicado à estrutura militar e outros equipamentos bélicos, ao uso de satélites artificiais e radares, a sua frota de porta-aviões (cada qual com um poderio superior ao da maior parte dos exércitos do mundo), aos submarinos nucleares e a sua força aérea, que inclui aviões que não são captados por radares. O orçamento militar anual(1) dos Estados Unidos, sozinho, é equivalente aos orçamentos de todos os países do planeta reunidos. No entanto, como mostraram os atentados de 11 de setembro de 2001, os norte-americanos, mesmo em seu território, não estão a salvo de ataques externos.
Apesar dessa supremacia, é preciso ressaltar que o modelo de desenvolvimento dos Estados Unidos – ou seja, a maneira como atingiram tão amplo poder político internacional e o próprio modelo de vida da sua população – não é considerado um exemplo a ser seguido por muitos países. Esse modelo tem sido, ao contrário, alvo de críticas internacionais, principalmente quando se leva em conta a política externa norte-americana, que promove invasões, guerras e participa na deposição de governos em diversos países; os vultosos gastos em armamentos; o intenso uso de recursos naturais (os Estados Unidos gastam sozinhos aproximadamente 25% de tudo o que o mundo consome), em boa parte sem envolver processos de reciclagem, reutilização ou reaproveitamento, o que gera grande quantidade de lixo e poluentes.
A política externa norte-americana e a geopolítica mundial.
Do ponto de vista geopolítico, a ordem mundial inaugurada após a Guerra Fria passou a ser comandada pelos interesses dos Estados Unidos, respaldados por sua incontestável supremacia militar. A multipolaridade econômica que caracteriza o mundo atual tem como contrapartida a unipolaridade militar, centralizada no poderio norte-americano. A política externa norte-americana, no início do século XXI, tem sido marcada pelo unilateralismo, ou seja, os Estados Unidos vêm tomando medidas que, independentemente das posições e necessidades de outros países, visam atender a seus interesses e manter sua supremacia.
Alguns exemplos de medidas unilaterais tomadas pelos Estados Unidos:
Recusaram-se a ratificar o Protocolo de Kyoto, aberto para assinatura em 1998, por considerar que ele iria restringir seu desenvolvimento econômico, devido às metas propostas para a redução da emissão de gases nocivos (CO2, principalmente);
Retiraram-se da conferência mundial contra a discriminação e o racismo, realizada na África do Sul, em 2001;
Não assinaram os termos para a criação do Tribunal Penal Internacional(2);
Aumentaram o protecionismo comercial de alguns produtos agrícolas e industriais, prejudicando as exportações de vários países, inclusive o Brasil;
Lançaram uma ofensiva militar contra o Iraque, junto com o Reino Unido, sem a aprovação da ONU, para derrubar o governo de Saddam Hussein.
Vários países, inclusive alguns desenvolvidos, dependem dos Estados Unidos, em termos de comércio exterior. O Japão, por exemplo, a segunda maior economia do planeta (PIB de aproximadamente 4,7 trilhões de dólares, em 2004), realiza cerca de um terço de suas exportações para o mercado norte-americano. Portanto, os Estados Unidos exercem uma supremacia econômica, apesar da existência de outros centros de poder econômico como a União Européia e o Japão. Essa preponderância é muito maior quando se considera também o aspecto político-militar e se manifesta até mesmo nas decisões tomadas pela ONU (e pelos países que a integram), que age, com freqüência, para atender aos interesses norte-americanos. Manifesta-se, ainda, nas políticas estabelecidas pelos organismos internacionais, como o FMI e o Banco Mundial.
Os Estados Unidos atingiram uma posição privilegiada em termos de capacidade bélica. Tal situação foi alcançada por causa do seu aparato tecnológico aplicado à estrutura militar e outros equipamentos bélicos, ao uso de satélites artificiais e radares, a sua frota de porta-aviões (cada qual com um poderio superior ao da maior parte dos exércitos do mundo), aos submarinos nucleares e a sua força aérea, que inclui aviões que não são captados por radares. O orçamento militar anual(1) dos Estados Unidos, sozinho, é equivalente aos orçamentos de todos os países do planeta reunidos. No entanto, como mostraram os atentados de 11 de setembro de 2001, os norte-americanos, mesmo em seu território, não estão a salvo de ataques externos.
Apesar dessa supremacia, é preciso ressaltar que o modelo de desenvolvimento dos Estados Unidos – ou seja, a maneira como atingiram tão amplo poder político internacional e o próprio modelo de vida da sua população – não é considerado um exemplo a ser seguido por muitos países. Esse modelo tem sido, ao contrário, alvo de críticas internacionais, principalmente quando se leva em conta a política externa norte-americana, que promove invasões, guerras e participa na deposição de governos em diversos países; os vultosos gastos em armamentos; o intenso uso de recursos naturais (os Estados Unidos gastam sozinhos aproximadamente 25% de tudo o que o mundo consome), em boa parte sem envolver processos de reciclagem, reutilização ou reaproveitamento, o que gera grande quantidade de lixo e poluentes.
A política externa norte-americana e a geopolítica mundial.
Do ponto de vista geopolítico, a ordem mundial inaugurada após a Guerra Fria passou a ser comandada pelos interesses dos Estados Unidos, respaldados por sua incontestável supremacia militar. A multipolaridade econômica que caracteriza o mundo atual tem como contrapartida a unipolaridade militar, centralizada no poderio norte-americano. A política externa norte-americana, no início do século XXI, tem sido marcada pelo unilateralismo, ou seja, os Estados Unidos vêm tomando medidas que, independentemente das posições e necessidades de outros países, visam atender a seus interesses e manter sua supremacia.
Alguns exemplos de medidas unilaterais tomadas pelos Estados Unidos:
Recusaram-se a ratificar o Protocolo de Kyoto, aberto para assinatura em 1998, por considerar que ele iria restringir seu desenvolvimento econômico, devido às metas propostas para a redução da emissão de gases nocivos (CO2, principalmente);
Retiraram-se da conferência mundial contra a discriminação e o racismo, realizada na África do Sul, em 2001;
Não assinaram os termos para a criação do Tribunal Penal Internacional(2);
Aumentaram o protecionismo comercial de alguns produtos agrícolas e industriais, prejudicando as exportações de vários países, inclusive o Brasil;
Lançaram uma ofensiva militar contra o Iraque, junto com o Reino Unido, sem a aprovação da ONU, para derrubar o governo de Saddam Hussein.
Respondido por
12
poderio belico, a força militar, a cultura atraves de filmes, tecnologias...
Perguntas interessantes