História, perguntado por AnaJúliiaSilva, 11 meses atrás

as diferentes formas de interpretação do processo de independência do Brasil, envolvendo principalmente a conjuntura das primeiras décadas do século XIX; texto explicando

Soluções para a tarefa

Respondido por gbrufiniot5bur
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Oi Ana Júlia, tudo bem?

Desde a Independência do Haiti até a independência das colônias espanholas, alem da Revolução Pernambucana, a idéia de “supressão da ordem” carregada pelo termo Revolução passou a ter conotação negativa entre muitos. Nem todos viam nesse novo projeto do Brasil – de Independência – um futuro promissor. Libertar da metrópole sim, mas como? Criar o “Império do Brasil” subentendia-se superar essas divergências.

 

A independência deveria ser um processo de emancipação da metrópole, mas não cair em conflitos internos como as ex-colonias espanholas, já que havia um sentimento de “continuação de um legado europeu, português”. O monarquismo seria uma revolução interessante para o Brasil, visto a tranquilidade e o processo conservador “não – revolucionário” pelo qual passaria. Haveria as transformações que se esperaria de uma revolução, mas com “limites adequados”.

 

Em 1823, o problema não era mais romper com Portugal, mas como viabilizar o Estado Brasileiro dentro desses limites.

 

Independência fora positiva (para uma ELITE BRASILEIRA) porque assentada na continuidade da dinastia de Bragança e na liderança pessoal de Pedro I. A independência fora um processo de continuação, não ruptura.

 

Essa visão só seria quebrada no século XX, quando então o termo revolução voltou a ter uma conotação de transformação, de renovação, (lembre da revolução russa de 1917) e as “classes dominantes portuguesas” passaram a ser vistas como combatidas pelas “forças revolucionarias brasileiras”. Toda a herança cultural, econômica, social e politica deixada por Portugal devia ser combatida, removida em algum momento.

:)

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