Ed. Técnica, perguntado por Usuário anônimo, 5 meses atrás

As crises em geral envolvem vários conceitos, os quais são extremante importantes para a solução aceitável. Os agentes envolvidos na crise devem saber o que levou o CEC (Causador do Evento Crítico) a tomar tal postura, ou seja, qual o objetivo do CEC naquele momento.

Elaborado pelo professor, 2021

Você como futuro gestor em segurança privada, poderá lidar com questões referentes ao gerenciamento de crises e sua profissão. Diante desse contexto, considerando os conceitos iniciais sobre o Gerenciamento de Crises, discorra sobre a diferenciação de refém e vítima, abordando qual é a importância para o negociador saber essa diferença.

Soluções para a tarefa

Respondido por winederrn
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Segue a diferenciação entre refém e vítima:

Refém

É a pessoa que foi capturada e possui real valor para os criminosos. Nos casos de sequestro relâmpago, por exemplo, um empresário tem real valor para os membros de uma quadrilha.

E isso é visto pela capacidade que o refém tem para transferir dinheiro para os malfeitores.

Vítima

É a pessoa que não possui nenhum valor para os criminosos. Na prática, a vítima é vista nos casos em que um criminoso não quer se entregar à polícia e faz condições em troca da vida de uma outra pessoa adulta.

Lute pela realização dos seus sonhos!


leeohen: muito bom parabéns
fernanda84551: Excelente explicação
Respondido por fernanda84551
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Resposta:

Para efeito de melhor orientar a conduta do negociador na alternativa tática para a solução do evento crítico, é necessário conceituar as duas situações em que a pessoa capturada se enquadra. Será refém, quando a pessoa capturada tem valor real para o Causador do Evento Crítico, que dela se valerá para a obtenção de algum tipo de vantagem ou benefício real, palpável, claramente expresso e, muitas vezes, quantificável. Por exemplo, quando o Causador do

Evento Crítico foi surpreendido pela Polícia no momento da prática de um delito, como forma de garantir sua sobrevivência física e uma fuga eventual captura pessoas e tenta trocá-las por veículos. Não existe nenhuma intenção clara do Causador do Evento Crítico em cometer violências contra os capturados, antes, tal atitude lhe será prejudicial. Esta é, claramente, uma situação em que a pessoa capturada é refém.

E quando o Causador do Evento Crítico foi surpreendido pela Polícia em meio a um ritual bizarro, no qual se prepara à execução de uma criança. O Causador do Evento Crítico alega que somente o sacrifício humano apaziguará sua divindade, que com ele mantém incessantes diálogos. Avisa aos Policiais que a mera interrupção do ritual provocará tragédias imensas que atingirão toda a humanidade, e prepara-se para degolar a criança. Essa criança é uma vítima, pois não apresenta nenhum valor para o Causador do Evento Crítico, exceto o de possibilitar a consecução de seus objetivos, que incluem necessariamente a sua morte. O desequilíbrio mental do Causador do Evento Crítico é evidente, e a ação tática é inevitável.

Uma negociação de sucesso começa, necessariamente, por esta etapa: a identificação das pessoas capturadas que merecem especial atenção. A definição de quem é refém ou vítima proporciona uma clara delimitação do trabalho inicial do Negociador.

Explicação:

Quando a pessoa capturada for uma vítima, ocorrerá mais dificuldade na negociação, tendo em vista que o captor não irá querer usar, a pessoa que está sobre o seu poder, como moeda de troca, pelo contrário a intenção do CEC geralmente é se vingar da vítima, buscando sua eliminação.

A resposta dessa questão estão nas páginas 16 e 17 do livro

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