As crianças brasileiras não brincam o bastante. Esse é o cenário revelado pela
maior e mais minuciosa pesquisa já feita no Brasil sobre o hábito de brincar de meninos
e meninas entre 6 e 12 anos. O resultado é preocupante porque dedicar pouco tempo aos
jogos pode comprometer o desenvolvimento infantil. Brincar é uma das quatro medidas
usadas para avaliar o bem-estar de uma criança – ao lado da qualidade do sono, da
alimentação e da higiene.
Uma combinação de fatores ajuda a explicar por que as brincadeiras se tornaram
menos frequentes na vida das crianças. O primeiro deles é que, desde muito cedo, elas se
tornam dependentes de televisão, vídeos e computadores. Não se trata de condenar esses
passatempos. O errado é passar muito tempo diante de tais aparelhos. Os meninos e
meninas brasileiros são os que mais veem televisão em todo o mundo. Isso lhes consome,
em média, três horas e meia por dia. É muito tempo. “Ver televisão não é brincar”, disse
a VEJA a psicóloga Ann Marie, professora de uma Universidade do Canadá.
Por meio das brincadeiras entre pais e filhos, as crianças assimilam o respeito às
regras e a necessidade de se perseguir objetivos. Além disso, os jogos compartilhados
fortalecem as relações afetivas, que devem ser desenvolvidas desde cedo na criança por
meio das brincadeiras com os pais. Afinal, "brincar não é uma característica genética.
Brincar é uma atividade que se aprende", diz o educador Celso Antunes, autor de mais de
quarenta livros sobre educação.
(Texto adaptado. Original disponível em:
1. Que gênero textual é esse?
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Resposta:
gênero textual Crônica
Explicação:
A crônica é um gênero textual narrativo típico de jornais e revistas. ... Em geral, os assuntos abordados em textos desse tipo são voltados ao cotidiano das cidades – a crônica pode ser entendida como um retrato verbal particular dos acontecimentos urbanos.
asayonaraa2025:
Obrigado!
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