As concepções da felicidade foram sendo reconfiguradas de forma radical nos períodos da mitologia, da antiguidade clássica filosófica, da idade medieval, moderna e pós-moderna. Sobre esses três grandes períodos históricos e suas concepções, analise as alternativas e classifique-as como verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) Na mitologia grega, o homem chegou a ser como os deuses, tendo felicidade plena, o que se perdeu com o tempo.
( ) Com os filósofos clássicos, a felicidade começa a ser associada com uma vida virtuosa e digna a ser desenvolvida.
( ) Na era medieval, o homem vive sob a perspectiva teocêntrica, que faz com que a felicidade seja projetada para o além da vida.
( ) A partir da modernidade, entende-se que o trabalho e o capital, o dinheiro, acabam sendo dispensáveis para a felicidade.
( ) A felicidade pós-moderna se associa com dois pontos principais: o consumo e o ser visto nas plataformas digitais.
Soluções para a tarefa
Na mitologia grega o homem nunca foi como os deuses, mas tinha características de deuses, como a inteligência. A modernidade não excluiu o capital e o trabalho dos requisitos para a felicidade, muito pelo contrário, exacerbaram ainda mais (F, V, V, F e V).
Felicidade na era pós-moderna
O consumo e o status social são tidos como importantes para a felicidade, tanto é que as pessoas tentam ter maior visibilidade em mídias sociais buscando maior reconhecimento, é daí que surgem os influenciadores digitais.
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Motivo da primeira alternativa ser verdadeira (V):
Na mitologia clássica, a "era dourada" ocorreu durante o governo de Cronos. Paz e harmonia predominaram durante esta era. Os humanos não envelheciam, mas morriam pacificamente.
O mito das eras aparece primeiramente na Europa nos escritos de Hesíodo em sua obra Os Trabalhos e os Dias.
Resposta:
C.
V, V, V, F, V.
Explicação:
Na mitologia grega, conforme apresenta Hesíodo, o homem figura em condição igual à dos deuses, na raça de ouro, que depois degenera até a raça de ferro, perdendo privilégios e, consequentemente, a felicidade. Com o surgimento da filosofia, alguns filósofos, como Aristóteles, irão propor que a felicidade é possível por meio de um vida que busque tornar a pessoa excelente nos aspectos morais e políticos. Na era medieval, o homem enfrenta, a partir da interpretação teocêntrica, o dilema do pecado original de Adão e Eva, que projeta a felicidade para o plano pós-morte. Na modernidade, o capital e o trabalho passam a ser centrais na vida das pessoas, que planejam suas vidas a partir da busca por melhores salários e renda, imprescindíveis para ser feliz. Hoje, na pós-modernidade, o consumo excessivo, a posse e a necessidade de ser visto nas redes sociais digitais são os principais indicativos do que viria a ser a felicidade.