As brincadeiras não se justificam apenas em função da existência dos brinquedos. O brinquedo pode ser parte ou não da brincadeira, mas não tem força por si só para submetê-la como atividade essencialmente lúdica. De acordo com BROUGÈRE (2004), na brincadeira, a criança é sempre um sujeito ativo em uma situação sem consequências imediatas, sem percursos ou desfechos previsíveis ou predeterminados e, portanto, incerta quanto aos resultados. As crianças possuem facilidade para transformar pedaços de madeira em bonecos, folhas em barcos, escova de cabelo em microfone. Assim, podemos considerar que qualquer coisa pode se tornar um brinquedo pela imaginação de uma criança. Um brinquedo tanto pode ser visto com sua função real como também pode ser utilizado de modo diferente. Ao refletir sobre essas questões, sugira um objeto que pode ser transformado em brinquedo e, em seguida, cite dois tipos de brincadeiras que não necessitam de nenhum brinquedo para acontecer. Por fim, reflita sobre a função do brinquedo.
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Meias: bolas.
Adoleta e amarelinha.
Torna a brincadeira mais divertida.
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Como objeto, é possível citar uma vassoura, em que a criança pode brincar como se ela fosse um cavalinho, uma espada, uma parceiro de dança, etc.
Quanto às brincadeiras, há aquelas chamadas de pique (pique-esconde, pique-pega, pique-alto). Também existe a brincadeira de polícia e ladrão.
Por meio desses exemplos de brinquedos e brincadeiras, é possível constatar que os objetos considerados brinquedos partem de um significado simbólico da criança e não de suas características convencionais.
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