As atividades de laboratório assumem papel relevante uma vez que aproximam o conhecimento cientifico do cotidiano dos alunos auxiliando o professor nos encaminhamentos metodológicos dos conteúdos de ciências.
Soluções para a tarefa
Nas raras ocasiões que o estudante passa a ter conhecimento de alguma prática
experimental, por exemplo, que poderia mudar a dinâmica das costumeiras aulas focadas nos
quesitos “quadro e giz”, esta é realizada em sala de aula, de forma apenas demonstrativa e
sem as condições adequadas, inclusive no que tange aos cuidados necessários que certas
atividades requerem. Além disso, é temeroso realizar atividades experimentais com o uso de
reagentes em locais não adequados, sem a capela de exaustão e de outros materiais e espaços
apropriados. Leva-se o laboratório à sala de aula, ao invés de levar os estudantes da sala de
aula para o laboratório. Quando se trata de atividades práticas de fácil manipulação (simples e
de demonstração), não incorrendo a riscos aos sujeitos participantes, há a possibilidade de
desenvolver em sala de aula, quando não há alternativa de ambiente apropriado.
As experiências próprias que tivemos ao ministrar aulas de Ciências, de Química e
Física, e ao acompanhar sistematicamente o processo de ensino-aprendizagem dessa Área do
conhecimento em escolas públicas, em outros momentos, via parcerias com professores,
percebemos o quanto o processo de ensino-aprendizagem está engessado e centrado apenas no
professor. A posterior realização de estudos e de questionários com egressos da Educação
Básica revela aspectos que não podem mais ser ignorados nas escolas: por um lado,
constatamos a quase ausência de atividades experimentais nas aulas e, por outro, o grande
interesse por esse tipo de atividade por parte de estudantes das escolas e de egressos do
Ensino Médio. Estes, também, salientaram a importância que a realização de atividades
experimentais representa no processo de ensino-aprendizagem.
http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/viiienpec/resumos/R1382-1.pdf