As aptidões, segundo Maximiano (2008), são o potencial de um indivíduo para realizar tarefas ou atividades. Desenvolvendo suas aptidões, temos pessoas chamadas de habilidosas num determinado aspecto que antes era apenas um potencial. Ou seja, a aptidão é um potencial do indivíduo e o desenvolvimento dessa aptidão gera uma habilidade. Na constituição de cada um de nós, há uma complexa relação entre aptidões que se desenvolvem e são usadas de modo particular. As aptidões podem ser divididas em três grandes grupos de categorias, que comportam habilidades específicas, desenvolvidas a partir das aptidões: Intelectuais, físicas e Interpessoais. MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. Neste sentido apresentamos a seguinte situação: Eficiência demais pode ser prejudicial: Existem profissionais que são tão bons no que fazem, mas tão bons, que acabam desempregados. Eu tenho um colega, o Clóvis, que passou por uma situação dessas. Em seu primeiro ano na empresa, como supervisor de vendas, o Clóvis começou a construir uma reputação muito positiva, a de superar qualquer desafio que aparecesse na frente dele. O Clóvis era um líder que não tinha medo de cara feia, e foi um dos poucos supervisores a atingir seus objetivos anuais. Por isso, foi promovido, com méritos, a gerente de filial. E seu nome começou a ser falado na empresa inteira. O Clóvis, todo mundo repetia, era capaz de enfrentar, peitar e derrubar qualquer empecilho que tivesse pela frente. No fim do ano, o Clóvis foi promovido a gerente regional e se transferiu para o escritório central da empresa. Aí, foi a vez das outras áreas sentirem na pele a enorme energia do Clóvis. Porque ele não pedia, mandava. Mas, como seus resultados continuavam excelentes, os outros gerentes não tinham muito do que reclamar. A princípio, o Clóvis impôs respeito, o que é bom. Depois, o respeito virou reverência, o que é ótimo. Em seguida, a reverência virou temor, o que já não é tão bom assim. Porque o temor sempre gera conspirações silenciosas. Mas o Clóvis não estava nem aí com os conspiradores de corredor. O negócio dele era resultado, não simpatia. E o Clóvis manteve seu ritmo alucinado e aumentou suas críticas aos colegas mais lentos e menos comprometidos - que, na opinião do Clóvis, eram todos. Até que, finalmente, o Clóvis recebeu a notícia de que, infelizmente, a empresa estava redefinindo o perfil de seus gestores, uma desculpa meio sem pé nem cabeça. Mas a verdade é que o Clóvis, mesmo sendo o mais eficiente gerente da empresa, perdeu o emprego. O problema do Clóvis foi não ter entendido que a fórmula do remédio que pode curar e a fórmula do veneno que pode matar é a mesma. A diferença está, simplesmente, na dose. GEHRINGER, Max. O melhor de Max Gehringer na CBN: 120 conselhos, sobre carreira, currículo, comportamento e liderança.. 1. ed. São Paulo: Editora Globo, 2006. v. 1. De acordo com os nossos estudos sobre aptidões, e os três grupos de categorias, em uma visão macro, analise o caso e apresente dois pontos das aptidões específicas de “Clóvis” que o auxiliaram a ser promovido na organização, e dois pontos das aptidões específicas que não são características de “Clóvis” e influenciaram a direção da empresa na tomada de decisão para sua demissão. Justifique sua resposta.
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Sobre os dois pontos das aptidões específicas de “Clóvis” que o auxiliaram a ser promovido, temos basicamente suas aptidões Intelectuais e físicas, as interpessoais valem ao menos no princípio, onde sua capacidade intelectual, as habilidades técnicas e conceituais, eram suficientes para gerar resultados cada vez melhores e a simpatia dos outros colaboradores.
As aptidões específicas que não são características de “Clóvis” basicamente são as interpessoais, sendo que o mesmo não se conteve nas críticas e exigências aos colegas de trabalho, o que veio a resultar na conspiração que assassinou a sua reputação, resultando diretamente em sua demissão.
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