ENEM, perguntado por Wladsoncorreia5937, 10 meses atrás

As ações terroristas cada vez mais se propagam pelo mundo, havendo ataques em várias cidades, em todos os continentes.Nesse contexto, analise a seguinte notícia:A principal razão, indicada pelo governante espanhol, para que haja tais iniciativas do terror está explicitada na seguinteafirmação:(A) O desejo de vingança desencadeia atos de barbárie dos terroristas.(B) A democracia permite que as organizações terroristas se desenvolvam.(C) A desigualdade social existente em alguns países alimenta o terrorismo.(D) O choque de civilizações aprofunda os abismos culturais entre os países.(E) A intolerância gera medo e insegurança criando condições para o terrorismo.

#ENADE

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por bryanavs
3

Podemos afirmar que a alternativa correta é a letra d) O choque de civilizações aprofunda os abismos culturais entre os países.

Vamos aos dados/resoluções:

De acordo com o então presidente espanhol José Zapatero, o terrorismo não é motivado por supostas diferenças "civilizacionais" entre os terroristas e os espanhóis e nem pelo desejo de vingança, que Zapatero não reconhece nem nos perpetradores e nem nas vítimas do terrorismo.

A democracia, para Zapatero, é a resposta para estes atos, sendo o sistema que poderia, em teoria, resolvê-los, não sendo a causa do problema. A intolerância é uma causa auxiliar, mas não a causa principal de acordo com o texto.

Finalizando então, É a exclusão social e a extrema pobreza que Zapatero aponta como as causas principais do terrorismo que assola a Europa.

espero ter ajudado nos estudos, bom dia :)

Respondido por tobiasmmferreira
5

Resposta: A desigualdade social existente em alguns países alimenta o terrorismo. Corrigido pelo AVA

Explicação:

A principal razão, indicada pelo governante espanhol, para que haja tais

iniciativas do terror é a desigualdade social existente em alguns países, pois os

países não podem ignorar a pobreza, a exclusão e os estados falidos. Pelo seu

lado, segundo Saskia Sassen (2005), para além de famílias tradicionalmente

detentoras de elevados capitais económicos inseridas em redes internacionais

inuentes, podem identicar-se hoje três novas classes globais: uma “nova

classe prossional transnacional”, constituída por altos quadros dirigentes e

prossionais altamente qualicados dos grupos empresariais, dos negócios e

da nança; uma nova classe de “altos funcionários de redes

transgovernamentais”, circulando entre Estados e organismos internacionais,

com agendas renovadas como, por exemplo, a globalização económica, o

ambiente, os direitos humanos ou o combate ao terrorismo; uma “nova classe

global de desfavorecidos”, englobando uma miríade difusa de indivíduos,

grupos, associações e redes — nomeadamente migrantes, mas também não

migrantes — partilhando condições objetivas, atitudes subjetivas ou formas de

ação de algum modo conectadas com as desigualdades que sofrem, ou a que

se opõem, nas congurações de globalidade atuais (noutros textos, Sassen faz

distinção entre uma nova classe global de ativistas e uma nova classe global de

desfavorecidos, mas trata-as conjugadamente).  

Sassen, Saskia (2005), “New global classes: implications for politics”, em Anthony

Giddens e Patrick Diamond (orgs.), The New Egalitarianism, Cambride, Polity

Press, pp. 143-153. IN COSTA, António Firmino da. Desigualdades globais.

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