As ações terroristas cada vez mais se propagam pelo mundo, havendo ataques em várias cidades, em todos os continentes.Nesse contexto, analise a seguinte notícia:A principal razão, indicada pelo governante espanhol, para que haja tais iniciativas do terror está explicitada na seguinteafirmação:(A) O desejo de vingança desencadeia atos de barbárie dos terroristas.(B) A democracia permite que as organizações terroristas se desenvolvam.(C) A desigualdade social existente em alguns países alimenta o terrorismo.(D) O choque de civilizações aprofunda os abismos culturais entre os países.(E) A intolerância gera medo e insegurança criando condições para o terrorismo.
#ENADE
Soluções para a tarefa
Podemos afirmar que a alternativa correta é a letra d) O choque de civilizações aprofunda os abismos culturais entre os países.
Vamos aos dados/resoluções:
De acordo com o então presidente espanhol José Zapatero, o terrorismo não é motivado por supostas diferenças "civilizacionais" entre os terroristas e os espanhóis e nem pelo desejo de vingança, que Zapatero não reconhece nem nos perpetradores e nem nas vítimas do terrorismo.
A democracia, para Zapatero, é a resposta para estes atos, sendo o sistema que poderia, em teoria, resolvê-los, não sendo a causa do problema. A intolerância é uma causa auxiliar, mas não a causa principal de acordo com o texto.
Finalizando então, É a exclusão social e a extrema pobreza que Zapatero aponta como as causas principais do terrorismo que assola a Europa.
espero ter ajudado nos estudos, bom dia :)
Resposta: A desigualdade social existente em alguns países alimenta o terrorismo. Corrigido pelo AVA
Explicação:
A principal razão, indicada pelo governante espanhol, para que haja tais
iniciativas do terror é a desigualdade social existente em alguns países, pois os
países não podem ignorar a pobreza, a exclusão e os estados falidos. Pelo seu
lado, segundo Saskia Sassen (2005), para além de famílias tradicionalmente
detentoras de elevados capitais económicos inseridas em redes internacionais
inuentes, podem identicar-se hoje três novas classes globais: uma “nova
classe prossional transnacional”, constituída por altos quadros dirigentes e
prossionais altamente qualicados dos grupos empresariais, dos negócios e
da nança; uma nova classe de “altos funcionários de redes
transgovernamentais”, circulando entre Estados e organismos internacionais,
com agendas renovadas como, por exemplo, a globalização económica, o
ambiente, os direitos humanos ou o combate ao terrorismo; uma “nova classe
global de desfavorecidos”, englobando uma miríade difusa de indivíduos,
grupos, associações e redes — nomeadamente migrantes, mas também não
migrantes — partilhando condições objetivas, atitudes subjetivas ou formas de
ação de algum modo conectadas com as desigualdades que sofrem, ou a que
se opõem, nas congurações de globalidade atuais (noutros textos, Sassen faz
distinção entre uma nova classe global de ativistas e uma nova classe global de
desfavorecidos, mas trata-as conjugadamente).
Sassen, Saskia (2005), “New global classes: implications for politics”, em Anthony
Giddens e Patrick Diamond (orgs.), The New Egalitarianism, Cambride, Polity
Press, pp. 143-153. IN COSTA, António Firmino da. Desigualdades globais.