Árvores no quintal , pfvr me ajudem...
No tempo dos quintais, quando as crianças de hoje ainda nem haviam nascido, o mundo
era muito bonito. Em todo lugar havia muitas árvores, flores e passarinhos e borboletas de
todas as cores.
Eu morava na casa do Joãozinho, e todos os dias amigos dele vinham brincar em mim:
abraçavam meu tronco e iam subindo por meus galhos até pertinho do céu.
Quando cansados, desciam correndo, rindo e falando alto: “O último a chegar lá embaixo é
mulher do padre!” E eu tinha de tomar muito cuidado para não deixar nenhum cair de mim.
Já com sono de tanto brincar e de barriga bem cheia, procuravam minha sombra,
recostavam no meu tronco e dormiam à beça até o sol se pôr.
Vivíamos bem felizes, até aparecer na cidade um homem grande, de nome Serjão, gordo
feito uma baleia, com bigodão e voz grossa de meter medo.
Serjão começou a comprar tudo; matava árvores, destruía as casas. Por fim, tapava a terra
toda com cimento e construía, no lugar, edifícios de vinte andares.
O nosso mundo foi ficando feio. As crianças já não tinham quase mais lugar para jogar bola
de gude, nem árvores para subir, nem terra onde brincar.
E aconteceu que o pai do Joãozinho teve de vender a casa. Serjão foi lá no quintal e
mandou derrubar tudo: “Hoje, a casa. Amanhã, a árvore”. O baleião me revoltou. Ah… que
vontade de dar uma galhada nele.
Os homens são uns bobões. Pensam que as árvores só servem para enfeitar. Mas nós
percebemos tudo. Não temos nariz, mas respiramos. Não temos coração, mas sentimos. Não
temos lágrimas, mas choramos muito quando nos maltratam.
Não sei por que os homens acham que são melhores do que nós. Brigam por qualquer
coisinha… Só porque um é branco e outro preto, já é motivo de pancada. Nós árvores não
brigamos nunca. Mesmo se uma é mangueira e outra laranjeira. Somos amigas sempre. Não
importa de que semente tenhamos nascido.
Qual é a resolução(desfecho) desse texto?
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Resposta:
Serjão começou a comprar tudo; matava árvores, destruía as casas. Por fim, tapava a terra
toda com cimento e construía, no lugar, edifícios de vinte andares.
O nosso mundo foi ficando feio. As crianças já não tinham quase mais lugar para jogar bola
de gude, nem árvores para subir, nem terra onde brincar.
E aconteceu que o pai do Joãozinho teve de vender a casa. Serjão foi lá no quintal e
mandou derrubar tudo: “Hoje, a casa. Amanhã, a árvore”. O baleião me revoltou. Ah… que
vontade de dar uma galhada nele.
Os homens são uns bobões. Pensam que as árvores só servem para enfeitar. Mas nós
Oioimeajude:
obg
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