ARTE I
Segundo as formulações de Kant, o imperativo categórico deve ser compreendido como uma operação apenas da razão, nada devendo à experiência, e pode ser sintetizado como a necessidade de agir de tal maneira correta e definida racionalmente que essa ação possa ser tomada como uma regra universal, ou seja, que poderia ou deveria ser igualmente adotada por todos.
Essa compreensão de Kant é, por sua vez,
PARTE II
Resultado de uma inversão produzida por Kant da compreensão aristotélica que definia a finalidade da Ética, subordinada à política, como a condição para a felicidade do humano como animal social.
Assinale a única alternativa correta sobre a relação entre as partes I e II:
a) a PARTE I está de acordo com o que Kant definia como imperativo categórico, mas a conclusão da PARTE II não corresponde ao que o autor atribuía à moral, que estava em sintonia com a compreensão aristotélica.
b) a PARTE I define de maneira equivocada o imperativo categórico kantiano porque retira dele a necessidade da experiência, o que torna a PARTE II sem sentido, ainda que seja uma afirmação verdadeira.
c) a PARTE I está de acordo com o que Kant definia como imperativo categórico e a PARTE II consegue relacionar bem a oposição entre Kant e Aristóteles e as distintas finalidades atribuídas à política pelos dois autores.
d) a PARTE I está em desacordo parcialmente com o que Kant definia como imperativo categórico, visto que falta a ênfase na política, e a PARTE II reflete, por consequência, a relação entre Kant e Aristóteles de maneira equivocada.
Soluções para a tarefa
c) a PARTE I está de acordo com o que Kant definia como imperativo categórico e a PARTE II conseguem relacionar bem a oposição entre Kant e Aristóteles e as distintas finalidades atribuídas à política pelos dois autores.
Kant estabiliza em seus conceitos a existência da razão da boa vontade e da razão do dever e ao relacionarmos as diferenças e consensos entre os pensadores, enquanto Kant se propõe a ligar sua ética ao dever do homem, Aristóteles faz essa conexão com a virtude e também diferente no conceito de Kant acredita que não se baseia na busca da felicidade, deixando, porém, claro que toda sua ação tem uma reação que pode ser positiva ou negativa, trazendo benefícios ou malefícios, A filosofia moral de Kant propõe que a razão prática deve conduzir ações corretas e o dever deve orientar a esta ação. O Imperativo categórico se relaciona com a lei universal que culmina no comportamento humano, que quando agimos livremente e fazemos com autonomia e racionalidade estamos praticando o imperativo categórico da boa vontade. Quando alguém age para satisfazer algum desejo, na realidade, mesmo que ele escolha como fazê-lo está agindo como escravo de seus desejos agindo pela ação do dever e das relações exteriores.
fiz e avertei...