Arrancados do contexto da história de sua produção e recepção, “os objetos de design sucumbem rapidamente à mistificação estética” e começam a desenvolver uma vida própria. Os artistas contribuem para tanto, pois na sua relação frequentemente intensa com os objetos, tendem a negligenciar o jogo criativo e criador com as cores, as formas e os materiais, assim como negligenciam os nexos mais elevados, o contexto. Mas o design não ocorre no vazio. Uma história do design, a que quiser tratar do seu objeto com a merecida dignidade, tem de mostrar campos de tensões dentro do qual o design ocorre. (SCHEINDER, B. Design. Uma introdução. O design no contexto social, cultural e econômico. São Paulo: Edgar Blucher, 2010). A partir da reflexão acima, podemos citar algumas assertivas. I - As formas dos produtos refletem de modo imediato nas formas de produção e de vida. É necessário perguntar-se a respeito dos interesses que estão por trás dos produtos. II - Os interesses econômicos, as inovações tecnológicas e científicas, as mudanças sociais, as exigências da sociedade quanto à higiene e saúde, as exigências ergonômicas e ecológicas determinam as regras da usabilidade de um objeto. III - A história do design frequentemente focaliza o design exclusivamente na indústria e nos produtos. Isso se dá porque estes tem uma história mais longa do que o design gráfico. IV - A mola propulsora econômica do design industrial, da criação da forma de objetos produzidos em série e, portanto, padronizados, está no princípio capitalista da economia. Por isso, design é também a integração da estética na produção e comercialização de mercadorias e prestação de serviços.
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2
I,II,III E IV estão corretas.
nataliamartina1:
A resposta não está correta
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