Aristóteles sugere que a substância não é a matéria, mas a forma [eidos]: aquilo por meio do que o sujeito é o que é [DA 412 a 8-9]. Pois, é a forma, em poucas palavras, o que permanece constante por trás das mudanças. De fato, assim como é possível substituir o bronze de uma estátua sem modificar sua figura, da mesma maneira, a forma de um ser vivo mantém-se idêntica, mesmo sua matéria sendo, ao longo da vida, totalmente substituída pela nutrição...” (ARISTÓTELES. De Anima. Tradução e introdução de Maria Cecília Gomes dos Reis. São Paulo: Editora 34, 2006.) Sobre a passagem acima, considere as seguintes questões: I – A matéria muda, e com ela, simultaneamente, mudam a substância e a forma. II – Por indicar a essência de um ser, aquilo que ele é, a substância parece estar mais perto da forma, constante, do que da matéria, variável. III – O sujeito só pode ser o que é por meio de uma matéria que sofre poucas mudanças ao decorrer do tempo. IV – Se a substância pode ser considerada a união entre a matéria e a forma, pode-se dizer que a substância está mais distante da matéria do que da forma, posto que a mudança da matéria não compromete a definição da substância. Assinale a alternativa correta: Somente as alternativas II e IV estão corretas. As alternativas I e II estão incorretas. As alternativas I e IV estão incorretas. Somente as alternativas I e III estão corretas. Somente as alternativas III e IV estão corretas.
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II e IV ao analisar o pensamento de Aristóteles
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