Argumentos contra a pose de armas no Brasil.
Soluções para a tarefa
Políticos, especialistas e entidades se manifestaram a favor e contra o decreto que facilita a posse de armasassinado nesta terça-feira (15) pelo presidente Jair Bolsonaro.
O direito à posse é a autorização para manter uma arma de fogo em casa ou no local de trabalho (desde que o dono da arma seja o responsável legal pelo estabelecimento).
Para andar com a arma na rua, é preciso ter direito ao porte, cujas regras são mais rigorosas e não foram tratadas no decreto.
Opiniões a favor
O decreto levou em conta critério objetivo que identifica locais com alta violência.
No referendo de 2005, a maioria da população se manifestou a favor do direito de comprar uma arma.
Bolsonaro foi eleito pela população e já defendeu abertamente mudanças no Estatuto do Desarmamento.
O decreto diminui as dificuldades para comprar e ter a posse de armas.
Também desvincula a posse de arma da subjetividade do delegado da Polícia Federal, que era quem autorizava a compra de arma quando a pessoa solicitava com alegação de necessidades pessoais.
Com a ampliação da validade do registro de posse, será mais fácil manter os armamentos legalizados.
Opiniões contra
A circulação de armas vai aumentar – e mais armas significam mais mortes.
O referendo de 2005 foi sobre o comércio de armas, e não sobre a posse de armas.
Segundo pesquisa do Datafolha, a maioria da população é contra a posse de armas.
O decreto considera um estudo de 2016 como referência para permitir a posse de arma e não leva em conta dados recentes e realidades diferentes entre os estados.