apresentem os principais fatores que contribuiram para que a revolucao industrial começasse na inglaterra
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• Acumulação de capital: a conquista e a colonização da América e o comércio com o Oriente drenaram enormes capitais à Europa. Essa acumulação primitiva de capital ocorreu durante a fase de transição do feudalismo para o capitalismo (séculos XV – XVIII).
• Existência de matérias-primas: a indústria têxtil foi a primeira a se desenvolver. O algodão, matéria-prima dessa indústria era produzido facilmente nas colônias britânicas.
• Mão-de-obra barata: havia na Europa, especialmente na Grã-Bretanha, mão-de-obra abundante e barata devido aos Cercamentos ou enclousures. “Pobres diabos dispostos a aceitarem a dura disciplina do trabalho fabril.”
• Mercados consumidores: além de produzir para um mercado já existente, o sistema fabril, mecanizado, passou a produzir em quantidades tão grandes e a um custo tão baixo que passou a
não depender de uma demanda existente, mas criou o seu próprio mercado.
O pioneirismo inglês
Quatro elementos essenciais concorreram para a industrialização: capital, recursos naturais, mercado, transformação agrária.
Na base do processo, está a Revolução Inglesa do século XVII. Depois de vencer a monarquia, a burguesia conquistou os mercados mundiais e transformou a estrutura agrária. Os ingleses avançaram sobre esses mercados por meios pacíficos ou militares.
A hegemonia naval lhes dava o controle dos mares. Era o mercado que comandava o ritmo da produção, ao contrário do que aconteceria depois, nos países já industrializados, quando a produção criaria seu próprio mercado.
Até a segunda metade do século XVIII, a grande indústria inglesa era a tecelagem de lã. Mas a primeira a mecanizar-se foi a do algodão, feito com matéria-prima colonial (Estados Unidos, Índia e Brasil).
Tecido leve, se ajustava aos mercados tropicais; 90% da produção iam para o exterior e isto
representava metade de toda a exportação inglesa, portanto é possível perceber o papel determinante do mercado externo, principalmente colonial, na arrancada industrial da Inglaterra.
As colônias contribuíam com matéria-prima, capitais e consumo. Além de possuir grandes reservas de carvão, as jazidas inglesas estão situadas perto de portos importantes, o que facilita o transporte
e a instalação de indústrias baseadas em carvão.
Os capitais também vinham do tráfico de escravos e do comércio com metrópoles colonialistas, como Portugal. Provavelmente, metade do ouro brasileiro acabou no Banco da Inglaterra financiando estradas, portos, canais.
A disponibilidade de capital, associada a um sistema bancário eficiente, com mais de quatrocentos bancos em 1790, explica a bai
• Existência de matérias-primas: a indústria têxtil foi a primeira a se desenvolver. O algodão, matéria-prima dessa indústria era produzido facilmente nas colônias britânicas.
• Mão-de-obra barata: havia na Europa, especialmente na Grã-Bretanha, mão-de-obra abundante e barata devido aos Cercamentos ou enclousures. “Pobres diabos dispostos a aceitarem a dura disciplina do trabalho fabril.”
• Mercados consumidores: além de produzir para um mercado já existente, o sistema fabril, mecanizado, passou a produzir em quantidades tão grandes e a um custo tão baixo que passou a
não depender de uma demanda existente, mas criou o seu próprio mercado.
O pioneirismo inglês
Quatro elementos essenciais concorreram para a industrialização: capital, recursos naturais, mercado, transformação agrária.
Na base do processo, está a Revolução Inglesa do século XVII. Depois de vencer a monarquia, a burguesia conquistou os mercados mundiais e transformou a estrutura agrária. Os ingleses avançaram sobre esses mercados por meios pacíficos ou militares.
A hegemonia naval lhes dava o controle dos mares. Era o mercado que comandava o ritmo da produção, ao contrário do que aconteceria depois, nos países já industrializados, quando a produção criaria seu próprio mercado.
Até a segunda metade do século XVIII, a grande indústria inglesa era a tecelagem de lã. Mas a primeira a mecanizar-se foi a do algodão, feito com matéria-prima colonial (Estados Unidos, Índia e Brasil).
Tecido leve, se ajustava aos mercados tropicais; 90% da produção iam para o exterior e isto
representava metade de toda a exportação inglesa, portanto é possível perceber o papel determinante do mercado externo, principalmente colonial, na arrancada industrial da Inglaterra.
As colônias contribuíam com matéria-prima, capitais e consumo. Além de possuir grandes reservas de carvão, as jazidas inglesas estão situadas perto de portos importantes, o que facilita o transporte
e a instalação de indústrias baseadas em carvão.
Os capitais também vinham do tráfico de escravos e do comércio com metrópoles colonialistas, como Portugal. Provavelmente, metade do ouro brasileiro acabou no Banco da Inglaterra financiando estradas, portos, canais.
A disponibilidade de capital, associada a um sistema bancário eficiente, com mais de quatrocentos bancos em 1790, explica a bai
NayraOFC:
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