Apresente alguns fatores que expliquem a baixa densidade demográfica na maioria dos estados brasileiros
Soluções para a tarefa
Resposta:
Essa baixa densidade populacional deve-se ao fato de o Brasil possuir dimensões continentais. Contudo, há regiões mais e menos povoadas. A Região Sudeste é a mais povoada com cerca de 94,63 hab/ km2. Já a Região Norte é a menos povoada com apenas 4,7 hab/ km2.
Explicação:
Resposta:
A densidade demográfica é um conceito populacional referente à média do número de pessoas residentes por unidade de área em uma dada localidade e é geralmente medida na relação habitante por quilômetro quadrado. No Brasil, o estudo da densidade demográfica, em termos gerais e também regionais, permite-nos facilmente observar a má distribuição da população pelo território nacional.
Explicação:
Portanto, a densidade demográfica do Brasil é de 23,8 habitantes por quilômetro quadrado. No entanto, se considerarmos os valores demográficos regionais, essa relação altera-se significativamente, pois, como já afirmamos, a população do país encontra-se má distribuída, havendo regiões com uma elevadíssima concentração de pessoas e outras com verdadeiros “vazios demográficos”. A cidade de São Paulo, por exemplo, apresenta mais de 7.300 hab/km², ao passo em que várias cidades na região Norte apresentam índices menores do que 10 hab/km².
Em virtude da história econômica do Brasil, as maiores taxas de densidade demográfica do Brasil encontram-se na região Sudeste, seguida pelo Sul e pelo Nordeste.
Se considerarmos a divisão dos estados brasileiros, a liderança fica a cargo do Distrito Federal – 444,7 hab/km² – tanto por causa da capital Brasília quanto pelas grandes aglomerações urbanas que se formaram após a rápida urbanização de seu entorno. Em seguida, temos o Rio de Janeiro (365,2 hab/km²), São Paulo (166,2 hab/km²), Alagoas (112,3 hab/km²) e Sergipe (94,3 hab/km²).
Portanto, considerando a análise dos dados, é possível também observar que, espacialmente, o Brasil possui uma concentração populacional em toda a faixa litorânea do território nacional. Isso, de certa forma, é um reflexo do povoamento histórico do país e demonstra que as políticas de “marcha para o oeste” adotadas no século XX ainda foram insuficientes para promover uma total interiorização da população e dos investimentos no espaço geográfico do Brasil.