História, perguntado por luizguilhermepintoco, 5 meses atrás

apresentava aqueles que foram idealizadores e líderes do movimento independente está na América Latina Francisco de Mirantes Simão Bolívar o que todos eles pretendiam​

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Respondido por erickgabrielfreire
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Resposta:

Em 2010 a América Latina deu inicio às comemorações do bicentenário de sua independência, que começou com a América hispânica. Em 1806 Francisco de Miranda liderou uma tentativa malograda de libertar a Venezuela. Entretanto, as próximas tentativas obtiveram um melhor resultado devido à conjuntura na Europa, causada pela ocupação da Península Ibérica pelas tropas francesas sob o comando de Napoleão Bonaparte. Em 19 de abril de 1810 um grupo de insurgentes da província da Nova Granada (atuais Equador, Colômbia e Venezuela) aproveitou a reviravolta política na Espanha para declarar a sua independência. O mesmo ocorreu nas províncias do Rio da Prata (atuais Argentina, Chile e Paraguai). Embora a independência de fato e o reconhecimento internacional ainda levaria alguns anos para se concretizarem, o processo de libertação iniciado em 1810 teve um enorme papel psicológico no sentido de unir as lideranças regionais e desenvolver na população crioula o sentimento nativista.

As províncias da Nova Granada que em 1810 haviam se declarado independentes, em 1811 constituíram as Províncias Unidas da Venezuela que depois virariam a República da Nova Granada e a Gran Colombia. Dentro do grupo inicial que declarou a independência, destacava-se o jovem Simão (Simón) Bolívar (veja mais abaixo sua biografia), de 27 anos de idade, que havia retornado de Paris no ano anterior cheio de entusiasmo pelo ideário republicano. No ano seguinte, Bolívar, juntamente com Luís López Méndez e Andrés Bello partiu para Londres numa missão de angariar o apoio do governo Britânico e comprar armas. Em Londres, os três se encontraram com o patrício Francisco de Miranda y Rodriguez (veja mais abaixo sua biografia), conhecido simplesmente como Miranda, o precursor da independência que serviu como líder intelectual dos futuros libertadores.

Após a derradeira derrota de Napoleão a Espanha restabeleceu a sua monarquia, a qual rejeitou de imediato a declaração de independência de suas províncias na América. Quando isso ocorreu os governos independentes já haviam começado a se enfraquecer, e isso facilitou a retomada de poder por parte dos partidários da realeza. Com promessas de riquezas futuras, os caudilhos espanhóis partidários da realeza, como José Tomás Boves, conseguiram reorganizar exércitos para defender os interesses da metrópole.

A guerra da independência

A independência da América Latina foi conseguida apenas após um longo processo de lutas, permeado por problemas internos e à custa de milhares de vidas. Na América do Sul a guerra da Independência ocorreu em duas grandes frentes, a Frente Norte, formada em torno da Nova Granada, e a Frente Sul, formada pelas províncias do Rio da Prata. Na América Central a guerra da Independência começou no México e só depois envolveu os demais países ao sul.

Na Frente Norte as lutas pela independência começaram logo após o final da Guerra Peninsular, quando o exército espanhol foi reconstituído. O exército da Nova Granada ficou sob o comando do Generalíssimo Miranda, que havia retornado de Londres. Sob as ordens deste Bolívar ficou encarregado de defender Porto Cabello. A situação da Nova Granada passou de mal a pior, quando em 1812 um forte terremoto destruiu boa parte de Caracas e de outras cidades vizinhas e causou a morte de mais de dez mil pessoas.

Devido à atual contingência, Bolívar foi derrotado em Porto Cabello e obrigado a fugir para Cartagena das Índias, na Colômbia. De lá Bolívar escreveu o seu famoso Manifesto de Cartagena, datado de 15 de dezembro de 1812, no qual ele atribuiu a derrota aos seguintes motivos: (i) a incipiência do sistema federal instituído, (ii) a má administração do tesouro, (iii) o terremoto de 1812 que atingiu Caracas, (iv) a impossibilidade de estabelecer um exército permanente, e (v) a campanha contrária da Igreja Católica. Na sua crônica do acontecimento Bolívar escreveu: ‘ainda que a natureza se oponha, lutaremos contra ela e faremos com que nos obedeça’.

De fato os partidários da realeza haviam se aproveitado da ignorância da população para promover a causa real, afirmando que o terremoto havia sido um castigo de Deus. A luta entre patriotas e realistas culminou com a vitória dos realistas enquanto que os patriotas sofreram um grande número de baixas, forçando o Generalíssimo Miranda a aceitar o armistício. Foi o fim da Primeira República.

Em 1813 Bolívar retornou triunfante a Caracas e em 1814 ele ajudou a criar a República da Nova Granada. Entretanto esta última não durou muito, pois no final do mesmo ano Bolívar foi derrotado pelas tropas realistas lideradas por José Tomás Boves. Entre 1813 e 1817 A Venezuela estava caótica e repartida entre facções de diversos caudilhos, o que dificultou ainda mais as lutas pela independência e a unificação do governo.

Bernardo Riquelme O’Higgins

Bernardo Riquelme O’Higgins (1778-1842) era filho ilegítimo de Ambrose

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