Apresentar pensadores praticamente de matriz ocidental, europeia faz com que o ensino da
Filosofia combata ou reforce a predominância do pensamento branco, segregacionista e racista do colonialismo no Brasil? Por que?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Nos dias atuais, muitos autores vêm debatendo a questão do racismo. Entretanto, a questão racial ainda é pouco discutida dentro da comunidade dos pesquisadores de educação em Ciências. Por isso, o presente trabalho tem justamente por objetivo introduzir alguns conceitos importantes envolvidos com o racismo, bem como discutir como o racismo se desenvolveu ao longo dos anos. Além disso, são apresentadas possíveis contribuições do ensino de Ciências e de alguns pensadores da sociologia e da psicologia da educação no combate ao racismo presente na sociedade.
Explicação:
espero ter ajudado!!♡^♡
O papel do ensino da filosofia não é combater nem reforçar a predominância de qualquer tipo de pensamento, mas sim de colocar o leitor ou ouvinte da filosofia em contato com a realidade.
Neste sentido, a realidade nos exige a pergunta séria: o que é pensamento branco e o que é pensamento negro? O pensamento pode ser classificado pela cor de pele de quem o pensa?
Machado de Assis, negro, é representante do pensamento negro? Lima Barreto? Cruz e Sousa? E Joaquim Nabuco, branco, estudado na Europa e abolicionista, era representante do pensamento tido como "branco"?
Mais do que negro ou branco, tais autores tiveram como tarefa expandir nosso horizonte de consciência - tarefa esta essencial da literatura e da filosofia
A dicotomia criada apenas serve para reforçar uma narrativa de racismo estrutural - o que implica, na realidade, em colocar boa dose de racismo na premissa da pergunta.
A predominância do pensamento europeu, por exemplo, é a predominância do pensamento do homem ocidental, que inclui negros, pardos, amarelos, brancos, heterossexuais, homossexuais, mulheres, crianças e velhos. É o legado que Sócrates, Platão, Aristóteles, Epicteto, Marco Aurélio, Santo Agostinho, São Tomás, Descartes, Hume, Kant, Hegel, Nietzsche, Husserl e tantos outros deixaram para nós, independente da nossa cor, raça, credo ou sexo.
Reduzir a filosofia à dicotomias deste tipo é reduzir o tamanho gigantesco e milenar da filosofia à um problema circunstancial que deve ser, sim combatido, mas sem o sacrifício da filosofia aos ditames politicamente corretos que os tempos contemporâneos tentam exigir.
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