ENEM, perguntado por cleitindamassa92, 7 meses atrás

APOSTROFE À CARNE

Quando eu pego nas carnes do meu rosto.
Pressinto o fim da orgânica batalha:
– Olhos que o húmus necrófago estraçalha,
Diafragmas, decompondo-se, ao sol posto...

E o Homem – negro e heteróclito composto,
Onde a alva flama psíquica trabalha,
Desagrega-se e deixa na mortalha
O tacto, a vista, o ouvido, o olfato e o gosto!

Carne, feixe de mônadas bastardas,
Conquanto em flâmeo fogo efêmero ardas,
A dardejar relampejantes brilhos,

Dói-me ver, muito embora a alma te acenda,
Em tua podridão a herança horrenda,
Que eu tenho de deixar para os meus filhos!

Augusto dos Anjos

No soneto de Augusto dos Anjos a morte é apresentada em seu aspecto:

Transcendental.

Surreal

Biológico.

Imaterial.

Eterno


DragunaDragon: Acredito que seja o Biológico, pois o Soneto se trata de uma meditação em torno da fragilidade da carne.

Soluções para a tarefa

Respondido por DragunaDragon
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Resposta:

Biológico

Explicação:

Pois se trata de uma meditação em torno da fragilidade da carne.

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