Após a segunda Guerra Mundial(1939-1945) aumentou a preocupação com a
ocorrência de novos conflitos entres os Estados. A partir de então com qual objetivo?
Soluções para a tarefa
Resposta:
A Segunda Guerra Mundial foi um conflito marcante na história da humanidade por diversos motivos – um deles é o gigantesco número de mortes. Entre os anos de 1939 e 1945, 72 nações – incluindo o Brasil – se envolveram em operações militares, que resultaram na morte de aproximadamente 45 milhões de pessoas. Saiba mais sobre essa grande guerra e quais foram as suas consequências com o Politize!
Para entender melhor os motivos que levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial, é importante saber o contexto histórico daquela época. Um dos principais pontos é o fato de que os países vencedores da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) consideraram a Alemanha culpada pelo conflito. Por conta disso, o Estado alemão teve de assinar o Tratado de Versalhes em 1919, o que o fez perder territórios e pagar pesadas indenizações. Como consequência desse tratado, a Alemanha entrou em uma grave crise econômica e política. Essa situação fez com que os alemães se sentissem altamente injustiçados e gerou um sentimento de vingança na população.
Dez anos depois, a quebra da bolsa de Nova Iorque culminou na Crise de 1929 e agravou a recessão econômica na Alemanha, levando à escassez de alimentos e ao aumento da inflação aos quatro dígitos. O resultado? Uma sensação de impotência que se propagava pela sociedade alemã, que buscava uma solução imediata para resolver esse problema.
Outra parte a ser destacada sobre o contexto histórico que influenciou no início da Segunda Guerra Mundial é o fortalecimento de dois regimes totalitários na Europa:
Não era só a Alemanha que passava por uma grave crise econômica, marcada pelos altos níveis de inflação e desemprego, além de queda na produção industrial. Foi em meio a um cenário desanimador para os italianos que Benito Mussolini fundou, em 1919, o Partido Fascista. As principais características do partido eram: ultranacionalismo, oposição à democracia liberal e ao socialismo – que se instalou na União Soviética (URSS) após a Revolução Russa de 1917.
A Revolução Russa e a ascensão do socialismo no país que viria a formar a URSS é um ponto importante tanto para entender o fascismo italiano quanto a Segunda Guerra Mundial. Como diversas classes da sociedade temiam que a ideologia se espalhasse pela Europa, muitas optaram por apoiar regimes totalitários como o liderado por Mussolini.
O Partido Fascista contava com o apoio da burguesia e da Igreja Católica, além de outros setores da sociedade civil. Em 1922, Benito Mussolini marchou com os “Camisas Negras” – como eram conhecidos os militantes fascistas – sobre Roma, em uma grande manifestação a favor do Partido Fascista. Poucos dias depois, o então primeiro-ministro italiano, Luigi Facta, renunciou ao cargo e foi substituído por Mussolini, convidado pelo rei Vitor Manuel II para comandar o governo.
Enquanto estava no poder, o Partido Fascista tornou-se o único partido permitido na Itália, perseguiu e matou adversários políticos e também implantou o corporativismo – modelo que colocava os sindicatos, tanto de patrões quanto de empregados, sob controle do governo. Os discretos ganhos econômicos conquistados pelo Partido Fascista – que agiu nessa esfera, principalmente, por meio de incentivo a obras públicas – foram abalados com a Crise de 1929. A partir da recessão, Mussolini passou a apostar na expansão territorial como uma estratégia de resolver e colocar em segundo plano os problemas internos da Itália.