Aponte um aspecto comum na visão sociológica de Marx e Durkein sobre a religião
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Resposta:
Segundo Marx A miséria religiosa constitui ao mesmo tempo a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. A religião é o ópio do povo. A abolição da religião, enquanto felicidade ilusória dos homens, é a exigência da sua felicidade real. O apelo para que abandonem as ilusões a respeito da sua condição é o apelo para abandonarem uma condição que precisa de ilusões. A crítica da religião é, pois, o germe da crítica do vale de lágrimas, do qual a religião é a auréola.
A crítica arrancou as flores imaginárias dos grilhões, não para que o homem os suporte sem fantasias ou consolo, mas para que lance fora os grilhões e a flor viva brote. A crítica da religião liberta o homem da ilusão, de modo que pense, atue e configure a sua realidade como homem que perdeu as ilusões e reconquistou a razão, a fim de que ele gire em torno de si mesmo e, assim, em volta do seu verdadeiro sol. A religião é apenas o sol ilusório que gira em volta do homem enquanto ele não circula em tomo de si mesmo.[2]
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Religião segundo Durkheim
Religião segundo Durkheim COTIDIANO
Para Emilié Durkheim a religião e suas cerimonias cumprem um papel social ao colocar várias pessoas coletivamente em uma celebração. O interesse do sociólogo pela religião seria por ela apresentar vários rituais, simbologias, e dos efeitos que cada uma delas afeta os indivíduos tanto socialmente como emocionalmente,.
Antes de ter uma divindade para seguir seus mandamentos, a religião introduz na vida das pessoas um “sistema de crenças e de práticas” segundo Durkheim, a religião é um fenômeno coletivo, mas não pode haver crenças moralmente impostas se não tiver um caráter sagrado para esses seguidores os fazendo distinguir suas atitudes dentro dos rituais coletivos como sagrados, e algo feito individualmente que a religião seguida não aprova como algo profano.
A ideia de Durkheim é que as pessoas precisam crer em algo para se sentirem completo. Esse é o papel que a religião tem em sociedade, resultando os sentimentos que são compartilhados por aqueles seguidores de uma mesma religião, a simbologia que essas religiões carregam estão muito presentes, algumas até possuem totens em que os seguidores sempre que tem oportunidade adoram o monumento.
A dualidade do sagrado e do profano para Durkheim é o que faz a religião ter um caráter de realidade intelectual, e os rituais fazem ter uma força moral, as entidades divinas que fazem o seguidor viver sabendo dos limites entre o certo e o errado faz com que a sociedade viva com uma espécie de civilidade, onde quem não segue o que é sagrado é punido por Deus.