Aponte as diferenças ideológicas entre o partido brasieleiro e o partido português.
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O Partido Português foi um partido político brasileiro criado em 1822, ligado à figura do Imperador D. Pedro I e defensor dos interesses da alta burocracia do Estado e dos comerciantes portugueses ligados ao antigo comércio colonial.
Durante a regência de D. Pedro IV/I (1821-1822), aconteceu um processo conhecido como "politização das ruas": o centro do Rio de Janeiro, agora lar de cafés e outros espaços de socialização, tornou-se um local de discussão, onde pessoas (intelectuais, trabalhadores etc) encontravam-se para debater sobre vários assuntos políticos, entre eles o futuro do Brasil. Com isso surgiram duas vertentes de pensamento: o Partido Brasileiro e o Partido Português.
Os membros do Partido Português, durante a Regência de D. Pedro, eram favoráveis à recolonização do Brasil, já que, no geral, beneficiavam-se com a condição de colônia do país. Depois da independência, durante a Assembleia Constituinte de 1823, passaram a defender um governo centralizado e forte, capaz de derrotar as tendências separatistas que se verificavam no Império.
Vale ressaltar que, apesar de ser chamado de "Partido" e estar incluso na categoria "Partidos políticos do Brasil", o Partido Português não era efetivamente um partido político, e sim uma corrente de opinião.
Partido Brasileiro
Quando as notícias de que o Brasil seria recolonizado chegaram a Portugal, as forças presentes no Brasil se dividiram em dois partidos (correntes de opiniões): O Partido Brasileiro e o Partido Português, ambos formados pela elite.
O Partido Brasileiro reunia comerciantes, grandes proprietários de terras e escravos(latifundiários)e profissionais liberais, maioria brasileiros. Defendiam os interesses dos quais se beneficiavam com a vinda de D. João VI ao Brasil, em 1808.
Com D. João VI de volta a Portugal, as Cortes pediam a recolonização do Brasil, para evitar a intervenção dos ingleses na economia e finalizar a autonomia administrativa adquirida pelo Brasil.
O Partido Brasileiro foi formado por comerciantes e aristocracia rural do centro-sul e, apesar de não defender a separação de Portugal, este grupo defendia as conquistas econômicas e não acatava as ordens vindas das Cortes. Foi o Partido Brasileiro que conseguiu convencer o Príncipe regente a permanecer no Brasil quando as Cortes exigiram seu retorno a Portugal no episódio do Dia do Fico (9 de Janeiro de 1822).
Entre os representantes brasileiros de maior expressão estavam o cirurgião Cipriano Barata, veterano da Conjuração Baiana de 1798 e da Insurreição Pernambucana de 1817 e que participaria mais tarde da Confederação do Equador; Antônio Carlos Andrada e Silva, também veterano do movimento pernambucano de 1817, líder da bancada paulista e irmão de José Bonifácio e Martim Francisco; padre Diogo Antônio Feijó e Nicolau de Campos Vergueiro futuros regente e senador, respectivamente. Eles tiveram de enfrentar os "liberais" portugueses, que pretendiam reconduzir o Brasil à antiga condição de colônia ao restaurar o monopólio comercial.
Durante a regência de D. Pedro IV/I (1821-1822), aconteceu um processo conhecido como "politização das ruas": o centro do Rio de Janeiro, agora lar de cafés e outros espaços de socialização, tornou-se um local de discussão, onde pessoas (intelectuais, trabalhadores etc) encontravam-se para debater sobre vários assuntos políticos, entre eles o futuro do Brasil. Com isso surgiram duas vertentes de pensamento: o Partido Brasileiro e o Partido Português.
Os membros do Partido Português, durante a Regência de D. Pedro, eram favoráveis à recolonização do Brasil, já que, no geral, beneficiavam-se com a condição de colônia do país. Depois da independência, durante a Assembleia Constituinte de 1823, passaram a defender um governo centralizado e forte, capaz de derrotar as tendências separatistas que se verificavam no Império.
Vale ressaltar que, apesar de ser chamado de "Partido" e estar incluso na categoria "Partidos políticos do Brasil", o Partido Português não era efetivamente um partido político, e sim uma corrente de opinião.
Partido Brasileiro
Quando as notícias de que o Brasil seria recolonizado chegaram a Portugal, as forças presentes no Brasil se dividiram em dois partidos (correntes de opiniões): O Partido Brasileiro e o Partido Português, ambos formados pela elite.
O Partido Brasileiro reunia comerciantes, grandes proprietários de terras e escravos(latifundiários)e profissionais liberais, maioria brasileiros. Defendiam os interesses dos quais se beneficiavam com a vinda de D. João VI ao Brasil, em 1808.
Com D. João VI de volta a Portugal, as Cortes pediam a recolonização do Brasil, para evitar a intervenção dos ingleses na economia e finalizar a autonomia administrativa adquirida pelo Brasil.
O Partido Brasileiro foi formado por comerciantes e aristocracia rural do centro-sul e, apesar de não defender a separação de Portugal, este grupo defendia as conquistas econômicas e não acatava as ordens vindas das Cortes. Foi o Partido Brasileiro que conseguiu convencer o Príncipe regente a permanecer no Brasil quando as Cortes exigiram seu retorno a Portugal no episódio do Dia do Fico (9 de Janeiro de 1822).
Entre os representantes brasileiros de maior expressão estavam o cirurgião Cipriano Barata, veterano da Conjuração Baiana de 1798 e da Insurreição Pernambucana de 1817 e que participaria mais tarde da Confederação do Equador; Antônio Carlos Andrada e Silva, também veterano do movimento pernambucano de 1817, líder da bancada paulista e irmão de José Bonifácio e Martim Francisco; padre Diogo Antônio Feijó e Nicolau de Campos Vergueiro futuros regente e senador, respectivamente. Eles tiveram de enfrentar os "liberais" portugueses, que pretendiam reconduzir o Brasil à antiga condição de colônia ao restaurar o monopólio comercial.
emanuellydeoliv:
Obrigado
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