Português, perguntado por andrerogeriobr22, 8 meses atrás

Apesar de serem produções em língua portuguesa de origens distintas, esses textos são semelhantes, pois

abordam a fuga dos personagens dos locais de origem.
apresentam palavras novas criadas como recurso expressivo.
expõem a luta dos personagens contra os preceitos familiares.
mostram a ligação dos personagens com a natureza.
revelam um ambiente de respeito aos dogmas religiosos.

Resposta: apresentam palavras novas criadas como recurso expressivo.

Soluções para a tarefa

Respondido por francielireis901
20

Resposta:

LETRA B - apresentam palavras novas criadas como recurso expressivo.

Explicação:

Texto 1 A varanda do frangipani e o Texto 2 A terceira margem do rio .ESSES TEXTOS TEM DE SEMELHANTES OS LOCAIS DE ORIGEM.

Respondido por heloisagoncalves745
0

Apesar de serem produções em língua portuguesa de origens distintas, esses textos são semelhantes, pois apresentam palavras novas criadas como recurso expressivo. Alternativa B.

O primeiro texto apresenta-se mais antigo do que o segundo, como se pode notar pela linguagem formal em comparação com a segunda obra, e nele é utilizado a expressão remorrer, que significa o ato de morrer mais de uma vez, recurso para enfatizar o falecimento do personagem, e também como forma de um conselho.

No segundo texto, por outro lado, é utilizada a expressão não encontrável para demonstrar os desencontros entre os personagens, pais, filhos e netos, que enfatiza mais que simples desencontros, não encontros, por vontade e escolha.

Este é o texto em estudo:

Texto 1

A varanda do frangipani

– Não quero regressar para lá.

– É que aquele será, para sempre, o teu jardim: entre pedra ferida e flor selvagem.

Me irritavam aquelas vagueações do escamudo. Lhe lembrei que eu queria era conselho, uma saída. O halakavuma ganhou as gravidades e disse:

– Você, Ermelindo, você deve remorrer.

Voltar a falecer? [...] Seguindo a tradição de minha família não deveria ser sequer tarefa fazível. [...]

Texto 2

A terceira margem do rio

Nem queria saber de nós; não tinha afeto? Mas, por afeto mesmo, de respeito, sempre que às vezes me louvavam, por causa de algum meu bom procedimento, eu falava: – “Foi pai que um dia me ensinou a fazer assim...”; o que não era o certo, exato; mas, que era mentira por verdade. Sendo que, se ele não se lembrava mais, nem queria saber da gente, por que, então, não subia ou descia o rio, para outras paragens, longe, no não-encontrável? Só ele soubesse. Mas minha irmã teve menino, ela mesma entestou que queria mostrar para ele o neto. Viemos, todos, no barranco, foi num dia bonito, minha irmã de vestido branco, que tinha sido o do casamento, ela erguia nos braços a criancinha, o marido dela segurou, para defender os dois, o guarda-sol. A gente chamou, esperou. Nosso pai não apareceu. Minha irmã chorou, nós todos aí choramos, abraçados. [...]

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Bons estudos!

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