Apesar de pertencer ao Barroco e escrever, conforme ditava a Igreja, diversos poemas de temática religiosa, o melhor da poesia de Gregório de Matos refere-se aos seus poemas satíricos. Vejamos a seguir um exemplo de poema satírico deste autor, intitulado À cidade de Bahia: Triste Bahia! Ó quão dessemelhante Estás e estou do nosso antigo estado! Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado, Rica te vi eu já, tu a mi abundante. A ti trocou-te a máquina mercante Que em tua larga barra tem entrado A mim foi-me trocando, e tem trocado, Tanto negócio e tanto negociante. Deste em dar tanto açúcar excelente Pelas drogas inúteis, que abelhuda Simples aceitas do sagaz Brichote. Oh se quisera Deus, que de repente Um dia amanheceras tão sisuda Que fôra de algodão o teu capote! [...] MATOS, G. de. À cidade de Bahia. Disponível em < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000119.pdf> Acesso em 04 jun. 2018. Conforme vimos, Gregório de Matos sempre posicionou-se de maneira crítica sobre os problemas sociais. Deste modo, no poema lido, a visão crítica do poeta em relação ao mercantilismo que vinha sendo praticado na Bahia pode ser observada nos versos: Alternativas Alternativa 1: Triste Bahia! Ó quão dessemelhante/ Estás e estou do nosso antigo estado! Alternativa 2: Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,/ Rica te vi eu já, tu a mi abundante. Alternativa 3: A ti trocou-te a máquina mercante/ Que em tua larga barra tem entrado Alternativa 4: Simples aceitas do sagaz Brichote./ Oh se quisera Deus, que de repente Alternativa 5: Pobre te vejo a ti, tu a mim abundante.
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Alternativa 3, pois faz referência à "máquina mercante" e o enunciado pede o trecho em que há crítica ao sistema mercantilista praticado na Bahia
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