"Apesar de o conto como uma categoria literária obter mais atenção do que o esperado em textos utilizados em sala de aula e em compêndios de escritores, ele continua – conspurcado pelo comércio e amaldiçoado pela condescendência – ficando em quarto lugar depois da poesia, do drama e do romance em livros e revistas dedicados à crítica teórica mais séria. É na esperança de traçar o início de um caminho em direção à avaliação do conto como uma arte nobre e digna que devo empreender um ataque ao problema principal desse tipo de composição: o de sua brevidade". Com essas palavras, o destacado crítico literário Norman Friedman inicia seu artigo "O que faz um conto ser curto". Com base na leitura desse artigo, bem como no conteúdo de nossas aulas que tratam do gênero conto, discorra sobre o gênero em questão refletindo sobre sua forma.
Soluções para a tarefa
Os contos são narrativas curtas que apresentam apenas uma ação, isto é, geralmente acontece em apenas um ambiente, um espaço. Possuem desfecho, clímax.
A escrita é realizada em prosa e não apresenta tanta complexidade como os romances.
Os contos podem ser divididos em: conto social, conto psicológico, etc.
Por sua vez, os minicontos são narrativas minimalistas, que já são subentendidas. Esse tipo de conto apresenta somente uma linha. São poucas palavras.
Bons estudos!
Resposta:
Explicação:
Olá, tudo bem?
O exercício é a construção de um texto sobre contos.
Maior que a maior parte dos poemas, menor que a maior parte dos romances, está ali, no cantinho da sala, pernas seguradas pelas mãos, o nosso menino conto.
Vive em eterna dúvida, não sabe por que o inventaram e, já que o inventaram, porque não lhe dão o devido respeito de um adulto e tocam a trata-lo sempre como um adolescente a quem não se dá muita importância. Apenas se concorda, sim ou não e vão seguindo em frente.
Tem uma profunda raiva da poesia, esta rainha mais falida da literatura, que anda com pompas de grande senhora e que lhe passa a mão na cabeça sempre que o vê e quando ele quer discutir alguma ideia com ela, diz sempre, caminhando, "agora, não. esse menino..."
Mal sabe ela, esta mal apanhada, que foi Boccaccio, quem lhe deu fama e forma, tornando o conto uma obra universal. Não deve saber o Romance, com suas firulas de mil personagens, que o Decameron é um livro de contos. Crê mesmo que o ouviu falando este dia no "romance" Decameron. E que grande diferença há entre eles além do conto possuir menos personagens para não ficar perdendo tempo com gente que não tem o que fazer e vai fazer no romance. O que diria Edgar Allan Poe se visse como o estavam tratando? Se os irmãos Grimm soubessem destes mal tratos certamente escreveriam contos onde a bruxa seria a poesia e o carrasco seria o romance.
Todos, no fundo, enciumados por não terem virados tantos filmes quanto os contos de fada.
Mas chegará um dia, iremos todos ver, que o conto assumirá seu papel de líder e levará consigo sua amiga crônica que é outra que sofre horrores com este povo.
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Sucesso nos estudos!!!
