Apesar de algumas particularidades um ponto comum do processo de colonização das áreas portuguesa e espanhola, na América, assim como do sul das colônias inglesas americanas, foi: *
a) A administração centralizada nas colônias.
b) O intenso processo de catequização jesuítica.
c) A utilização da mão de obra escrava.
d) O predomínio da pequena propriedade agrícola.
Soluções para a tarefa
a) O Governo-Geral foi um modelo administrativo implantado pela Coroa de Portugal na América Portuguesa a partir de 1548. Seu objetivo era centralizar a administração da Colônia. ... O objetivo do Governo-Geral era promover a centralização administrativa da Colônia como forma de torná-la mais lucrativa.
b) As missões jesuíticas na América, também chamadas de reduções,foram os aldeamentos indígenas organizados e administrados pelos padres jesuítas no Novo Mundo, como parte de sua obra de cunho civilizador e evangelizador. O objetivo principal das missões jesuíticas foi o de criar uma sociedade com os benefícios e qualidades da sociedade cristã europeia, mas isenta dos seus vícios e maldades. Essas missões foram fundadas pelos jesuítas em toda a América colonial e, segundo Manuel Marzal, sintetizando a visão de outros estudiosos, constituem uma das mais notáveis utopias da história.
Para conseguirem seu objetivo, os jesuítas desenvolveram técnicas de contato e atração dos índios e logo aprenderam suas línguas e, a partir disso, os reuniram em povoados que, por vezes, abrigaram milhares de indivíduos.
c) A escravidão colonial foi uma das marcas mais evidentes da colonização portuguesa no Brasil. Nativos e africanos foram sujeitos a regimes de trabalho forçado. ... O uso da mão de obra escrava, a princípio, começou com a exploração dos indígenas, no entanto, progressivamente, passou-se a utilização do africano.
d)A desproporção entre as pequenas e as grandes propriedades, entre a extensão da terra possuída pelos grandes e pelos pequenos proprietários, indica uma nítida desigualdade de condições. À diferença entre a extensão da terra correspondem necessariamente outras diferenças: nos recursos de capital, na forma e técnica de cultivo, na produtividade do trabalho. Mas em vantagem de quem são tais diferenças? Da grande? Da pequena produção?
Poucos problemas da economia capitalista terão provocado tão ampla, apaixonada e demorada controvérsia como o problema da grande e da pequena exploração agrícola, das vantagens e eficiência de uma e outra, da sua viabilidade e do seu futuro.
Há já um século, Marx escrevia que
«pela sua natureza, a pequena propriedade exclui o desenvolvimento da produtividade social do trabalho, as formas sociais do trabalho, a concentração social dos capitais, a pecuária em grande escala, a utilização progressiva da ciência».(1)
A evolução do capitalismo não fez senão comprovar a ideia de Marx. Com tanta clareza o fez que, hoje em dia, qualquer pessoa simples, procurando a verdade, é tocada por alguns factos salientes: a pequena produção vive sufocada pela estreiteza de terra, que paga mais cara, embora sendo muitas vezes de menor fertilidade; não pode utilizar máquinas, nem uma técnica progressiva e dispõe de menos e pior gado, quando não acontece não dispor de nenhum; tropeça com inúmeras dificuldades para colocar os seus produtos no mercado, sujeitando-se às desvantajosas condições impostas pelos intermediários de que depende; não tem dinheiro e, por isso, foge a despesas essenciais para as culturas, vende na pior altura e aos piores preços e entrega-se de mãos atadas aos usurários. Estas são verdades elementares sofridas dia a dia pelos pequenos agricultores e do conhecimento das pessoas simples e honradas que alguma vez olharam a situação nos campos com interesse e isenção.
Entretanto, economistas e técnicos burgueses transformam todas estas patentes desvantagens em «vantagens» preciosas, alardeando os “altos rendimentos” das menores courelas, a eficiência da técnica da pequena produção e até os seus maiores recursos de capital, de crédito, de gado. Quando não chega a «ciência» fazem literatura.
espero ajudar