Apesar das várias contribuições europeias para a cultura brasileira, é importante atentarmos para o fato de que a vinda de colonos europeus se tratou, principalmente, de uma política de branqueamento da população brasileira. Assim, com o alto número de africanos escravizados residindo no Brasil — e tendo o um país uma população nativa que era indígena, também não branca — ponderar a instituição de iniciativas que objetivassem o branqueamento da população. Desse modo, é possível compreendermos a miscigenação brasileira não apenas a partir da beleza da diversidade, mas como um processo perverso de construção de um país cada vez mais branco e menos pardo e negro. Para Schwarcz e Starling (2015), a miscigenação forçada de brancos, índios e negros, da qual é consequência a diversidade cultural que nos deparamos no Brasil, foi tanto um processo de violência quanto marcado por ambiguidades.
Soluções para a tarefa
A independência do Haiti, conseguida através de uma revolta de escravos cativos, colocou as elites brasileiras em pânico, de modo que se tornou urgente para elas aumentar a proporção de brancos na população brasileira.
Além desse fator, predominava nessa época o pensamento eugenista de engenharia social, onde um dos requisitos para que um país fosse desenvolvido era que a maioria de sua população deveria ser branca.
Apesar dessa política de branqueamento, a vinda de imigrantes europeus contribuiu depois, para esse caldo étnico do qual a população brasileira e formada.
Resposta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Explicação: A vinda dos colonos europeus tinha como objetivo o branqueamento da população brasileira, até então, na maioria de negro e índios. A miscigenação não pode ser restrita a um processo de diversidade, mas uma política para tornar o país mais branco e menos paro.