aonde fica o maior adensamento humano da bacia do Paraíba?
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Resposta:
O açude Epitácio Pessoa localiza-se no estado da Paraíba, na bacia hidrográfica do rio Paraíba que ocupa uma área de 20.071,83 km², equivalente à 38% do território paraibano, o que a faz a segunda maior bacia do estado.
Explicação:
espero ajudar, bons estudos
Ocupação e adensamento populacional da bacia do Paraíba do Sul: o ciclo do café e o cultivo da cana-de-açúcar
A história de ocupação da bacia do Rio Paraíba do Sul identifica-se com o processo de ocupação, desenvolvimento e adensamento urbano de todo o país, sendo, até o século XVIII, passagem obrigatória para as regiões de exploração mineral de Minas Gerais, enquanto apenas a parte do delta do Paraíba, na Baixada Campista, era utilizada para a pecuária. Foi na segunda metade do século XVIII que se expandiram as culturas da cana-de-açúcar e a cafeicultura para o interior da bacia, de tal forma que o cultivo do café alcançou importância sem precedentes na economia do país, inaugurando o chamado Ciclo do Café, alterando de forma significativa a paisagem fitoarbórea da região, permanecendo como principal atividade na agricultura local até o século XX, quando entrou em decadência (Totti, 2008, p. 51).
O Ciclo do Café representou o período em que a cafeicultura forneceu o principal produto de exportação da economia brasileira, entrando em declínio, de acordo com Campos (2001, p. 75), devido ao desmatamento desordenado da Floresta Atlântica para o cultivo do café e à exaustão do solo devido à prática de apenas uma cultura, levando à degradação das terras cultivadas (Elizeu; Victal, 2011).
Segundo Silva (2002, p. 9), o ciclo do café foi o responsável pelas grandes transformações ocorridas na paisagem da região, com a instalação de grandes fazendas e latifúndios e com o predomínio da atividade cafeeira como grande marco da economia do Vale do Paraíba e, por extensão, de todo o país, originando os primeiros núcleos de povoamento na região.
Com o declínio da economia cafeeira, houve deslocamento das plantações para o Oeste Paulista, graças à infraestrutura consolidada pelo sistema de estradas de ferro e o capital acumulado, o que deu subsídios para o desenvolvimento de pequenas e grandes atividades industriais (Elizeu; Victal, 2011).