Ao visarem à produção em série e à homogeneização, as técnicas de reprodução sacrificam a distinção entre o caráter da própria obra de arte e do sistema social. Por conseguinte, se a técnica passa a exercer imenso poder sobre a sociedade, tal ocorre, segundo Adorno, graças, em grande parte, ao fato de que as circunstâncias que favorecem tal poder são arquitetadas pelo poder dos economicamente mais fortes sobre a própria sociedade. Essas considerações evidenciaram que não só o cinema, como também o rádio, não devem ser tomados como arte. Enquanto negócios, seus fins comerciais são realizados por meio de sistemática e programada exploração de bens considerados culturais. Tal exploração Adorno chama de "indústria cultural".
ARANTES, P. E. Adorno: vida e obra. São Paulo: Nova Cultural, 2000 (Coleção Os Pensadores).
Segundo o texto, para Adorno, cinema e rádio fazem parte da indústria cultural porque
a) combatem as redes de poder constituídas pelos ricos.
b) divulgam obras de arte de qualidade à população.
c) exercem domínio e controle social pela classe dominante.
d) geram prejuízo econômico aos empreendimentos artísticos.
e) incentivam o povo a desenvolver habilidades estéticas.
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Letra C, correto?
Adorno diz que rádio e cinema são veículos de massa, em a sociedade economicamente mais favorecida age em detrimento das menos
Se estiver errado, me corrija, por favor!
Adorno diz que rádio e cinema são veículos de massa, em a sociedade economicamente mais favorecida age em detrimento das menos
Se estiver errado, me corrija, por favor!
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